domingo, 22 de setembro de 2013

Atitude positiva pode aumentar sua expectativa de vida?

Atitude positiva pode aumentar sua expectativa de vida?

Por em 18.09.2013 as 17:00
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Se você tem alguma doença cardíaca e é mal-humorado/estressado/rabugento, é bom mudar de atitude o quanto antes: isso pode salvar sua vida.
Em estudo publicado recentemente na revista Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes, pessoas com atitude positiva tiveram 42% menos chances de morrer em um período de cinco anos (um intervalo que, naturalmente, pode ser ainda maior).
Os pesquisadores analisaram informações de 600 pacientes com doença arterial coronariana (em que ocorre estreitamento das artérias que fornecem sangue aos músculos cardíacos) que foram tratados em um hospital da Dinamarca. Os participantes responderam em 2005 um questionário a respeito de sua (ou da ausência de uma) rotina de exercícios.
Ao longo do estudo, 80 pacientes faleceram, sendo que 30 (5% do total) tinham uma atitude positiva e 50 (8,3%) tinham uma atitude negativa.
Esse aumento na expectativa de vida pode ser explicado em parte porque, de modo geral, os pacientes com atitude positiva eram duas vezes mais propensos a manter uma rotina de exercícios, garantindo um impacto positivo na saúde. Os autores do estudo não souberam responder, contudo, o que veio antes: a atitude positiva ou a rotina de exercícios (uma vez que atividades físicas prazerosas podem melhorar o humor da pessoa).
A cardiologista preventiva Suzanne Steinbaum, do Hospital Lenox Hill (Nova York, EUA), lembra que uma visão de mundo positiva pode reduzir níveis de hormônios de estresse e de substâncias inflamatórias, além de incentivar a pessoa a manter hábitos saudáveis – como ter uma dieta balanceada, ter uma boa rotina de sono e evitar o consumo de tabaco. “Acho que é mais provável que as pessoas positivas cuidem mais de si mesmas e ajudem a si mesmas”. [LiveScience, Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes]
Guilherme de Souza é jornalista empenhado e ilustrador em treinamento. Curte ciência, cultura japonesa, literatura, seriados, jogos de videogame e outras nerdices. Tem alergia a música sertaneja e acha uma pena que a Disco Music tenha caído no esquecimento.

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