A substância pode impedir a disseminação do cancro pelos órgãos que não foram inicialmente afectados pela doença.
A proteína, identificada em 1989, tem o nome de prosaposina e é produzida em grandes quantidades pelos tumores benignos; em conjunto com outros supressores tumorais, como o conhecido p53, activa um inibidor da angiogénese, ou seja, impede que se formem novos vasos sanguíneos que asseguram a sobrevivência das células cancerígenas.
Segundo o El País, a descoberta foi anunciada por cientistas norte-americanos e noruegueses na revista ‘Proceedings of the National Academy of Sciences’, que verificaram em tumores não metásticos, induzidos na próstata e na mama, a produção da prosaposina.
Esta nova via de investigação pode estar na origem de novas formas de tratamento para o cancro. Quando não há metástases, a doença é mais fácil de eliminar, já que 90% das mortes atribuídas ao cancro se devem à sua disseminação pelos órgãos vitais, como os pulmões, fígado, ossos ou cérebro, um processo que pode não ser detectado mesmo por períodos muito longos.
FONTE:
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
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