Airbus desapareceu com 228 pessoas a bordo
Air France: Navios mercantes vão recolher destroços
por DN com Lusa e agências internacionais
Os destroços não identificados estão a 650 quilómetros de Fernando de Noronha. Navios mercantes preparam-se para os recolher (na foto, de 30 de Janeiro em Paris, o Airbus desaparecido). ACTUALIZAÇÃO 15:40
15:40 Os destroços encontrados pertencem a um avião, como confirma a FAB, mas não se sabe se o aparelho em causa é o Airbus A330 desaparecido ontem. Navios mercantes vão recolher estes destroços para analisar os códigos de série e estabelecer comparações com os códigos do avião. Caso não sejam encontrados sobreviventes, este será o mais grave acidente de aviação desde o 11 de Setembro de 2001.
Pilotos da TAM terão avistado destroços em chamas
A companhia aérea brasileira TAM informou as autoridades brasileiras de que tinha avistado o que poderiam ser destroços do Airbus A330 da Air France desaparecido ontem, cerca de 40 minutos depois do último sinal transmitido pela aeronave aos radares.
Os possíveis destroços - "pontos laranjas" que pareciam chamas - estavam a cerca de 1300 quilómetros da ilha de Fernando de Noronha, onde o rasto do Airbus desapareceu dos radares.
Segundo a edição online da Folha de São Paulo, o navio mercante francês Douce France foi atrás da pista dos pilotos da TAM, mas não encontrou destroços do Airbus.
A Força Aérea Brasileira (FAB) passou a noite inteira em buscas, com aviões equipados para o efeito, mas também não encontrou nada.
A notícia tinha sido dada pelo Presidente em exercício do Brasil, José Alencar (que está a substituir Lula da Silva, em visita oficial a países da América Central), que esteve segunda-feira no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para se solidarizar com os parentes das vítimas do avião desaparecido.
Alencar disse ter notícias "muito vagas" sobre o acidente."Há uma notícia muito vaga de que um avião da TAM teria visto alguma coisa a incendiar-se numa região do Atlântico. Foi um avião que chegou esta madrugada", afirmou Alencar.
Em mensagem divulgada pela Presidência, Lula da Silva disse compartilhar a dor dos familiares e amigos das vítimas" e garantiu que o Governo brasileiro está a fazer "todo o esforço possível para encontrar o avião".
O Airbus A330-200 da Air France desapareceu ontem sobre o oceano Atlântico, quando fazia o voo Rio-Paris. Os problemas terão surgido depois de a aeronave atravessar uma zona de forte turbulência.
Pista do Senegal infrutífera
As autoridades do Senegal disseram que foram encontrados destroços, mas não conseguiram confirmar se são do voo AF 447 da Air France. A notícia foi avançada pela edição online do jornal brasileiro O Globo.
O voo AF-447
A Air France divulgou hoje um novo comunicado em que dá mais algumas informações sobre o voo desaparecido e a sua tripulação:
- Avião Airbus A330-200- 216 passageiros a bordo, dos quais 126 homens, 82 mulheres, 7 crianças e um bebé- 12 tripulantes, três dos quais eram pilotos e nove assistentes de bordo- O comandante do voo era francês, tinha 58 anos e 11 mil horas de voo, 1700 das quais em Airbus A330/A340. Trabalhava na Air France desde 1988- Os dois co-pilotos eram franceses, tinham 37 e 32 anos. Entraram para a Air France em 1999 e 2004. Um dos co-pilotos tinha 6600 horas de voo, 2600 das quais em Airbus A330/A340; o outro tinha 3000 horas de voo, 800 das quais em Airbus A330/A340- A tripulação de cabina era constituída por: chefe de cabina, francês, de 49 anos, que tinha entrado para a Air France em 1985; dois subchefes de cabina, franceses, de 54 e 46 anos, que tinham entrado para a companhia em 1981 e 1989; seis assistentes/comissários de bordo, cinco deles franceses e um brasileiro, entre os 24 e os 44 anos, tinham entrado para a Air France entre 1996 e 2007 - O avião, com motores General Electric CF6-80E, tinha voado 18870 horas desde a data em que entrou em circulação (18 de Abril de 2005)- A última manutenção tinha sido feita a 16 de Abril de 2009
Contagem oficial das nacionalidades dos passageiros
A Air France e o Ministério dos Transportes francês divulgaram a contagem oficial dos passageiros, por nacionalidades, que corrige a contagem anterior, que apresentava discrepâncias em relação à primeira contagem, por alguns dos passageiros terem dupla nacionalidade. Assim, no voo 447 seguiam: 59 brasileiros, 72 franceses, 26 alemães, nove chineses, nove italianos, seis suíços, cinco libaneses, cinco britânicos, quatro húngaros, três irlandeses, três noruegueses, três eslovacos, dois espanhóis, dois marroquinos, dois polacos, dois norte-americanos, um sul-africano, um argentino, um austríaco, um belga, um gambiano, um islandês, um filipino, um romeno, um russo, um turco, um canadiano, um estónio, um holandês, um sueco, um dinamarquês, um croata.
FONTE:
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1251270
terça-feira, 2 de junho de 2009
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