Cães paralíticos voltam a andar
por Aldara Rodrigues, editado por Ricardo Simões
Ferreira Hoje
Fotografia © DR
Depois de terem sofrido graves lesões na
coluna vertebral, cães com paralisias motoras conseguiram voltar a andar após
serem injetados com células do revestimento do seu nariz.
Depois de ter sido possível devolver os movimentos a cães com severas
paralisias, usando células retiradas dos seus narizes, assume-se a hipótese e a
esperança de que tal também seja possível com os humanos, adianta a 'Sky
News'.
A equipa da Universidade de Cambridge, responsável pelo estudo, está bastante otimista com a possibilidade desta técnica poder, eventualmente, ajudar não só os animais mas também os seres humanos, devolvendo a mobilidade a pessoas que sofram de paralisias, diz o site da BBC.
Veja aqui o vídeo de 'Jasper', um dos cães que recuperou os movimentos.
O estudo foi financiado pelo Conselho de Pesquisa Médica e publicado na
revista inglesa de neurologia, 'Brain', da Universidade de Cambridge. As células
olfativas ensheathing, que existem no revestimento do nariz, foram
cultivadas e expandidas durante várias semanas em laboratório, antes de serem
utilizadas nos animais, diz a BBC.
Dos 34 cães tratados, 23 tiveram as células transplantadas para o local da lesão enquanto os restantes foram injetados com um fluido neutro. Muitos deles apresentaram sinais de melhoras após receberam o tratamento e alguns foram capazes de voltar a andar.
Segundo o site do jornal britânico, 'The Telegraph', os cientistas estão cientes, há décadas, que as células olfativas ensheathing podem ser cruciais no tratamento de lesões na espinha, devido às suas propriedades únicas. Estas células têm a capacidade de suportar o crescimento de fibras nervosas que criam uma via entre o nariz e o cérebro. Já em pesquisas anteriores, com animais de laboratório, estas células tinham revelado ajudar a regeneração das células nervosas que transmitem sinais, assim como a formar uma espécie de ponte entre as partes danificadas e as não danificadas da medula espinhal.
Jasper, um dos cães que recebeu o tratamento, hoje em dia "voa pela casa", afirmou o seu dono, May Hay, à BBC. "Antes da operação Jasper não conseguia andar minimamente. Quando o íamos passear tínhamos que apoiar as suas patas traseiras para que ele pudesse exercitar as dianteiras. Era de partir o coração", "agora ele voa pela casa e pelo jardim e consegue brincar e acompanhar os outros cães. É fantástico".
Este tratamento é o primeiro a demonstrar resultados na recuperação da medula espinhal em casos de lesões reais, notícia a 'Sky News'.
FONTE
A equipa da Universidade de Cambridge, responsável pelo estudo, está bastante otimista com a possibilidade desta técnica poder, eventualmente, ajudar não só os animais mas também os seres humanos, devolvendo a mobilidade a pessoas que sofram de paralisias, diz o site da BBC.
Veja aqui o vídeo de 'Jasper', um dos cães que recuperou os movimentos.
Dos 34 cães tratados, 23 tiveram as células transplantadas para o local da lesão enquanto os restantes foram injetados com um fluido neutro. Muitos deles apresentaram sinais de melhoras após receberam o tratamento e alguns foram capazes de voltar a andar.
Segundo o site do jornal britânico, 'The Telegraph', os cientistas estão cientes, há décadas, que as células olfativas ensheathing podem ser cruciais no tratamento de lesões na espinha, devido às suas propriedades únicas. Estas células têm a capacidade de suportar o crescimento de fibras nervosas que criam uma via entre o nariz e o cérebro. Já em pesquisas anteriores, com animais de laboratório, estas células tinham revelado ajudar a regeneração das células nervosas que transmitem sinais, assim como a formar uma espécie de ponte entre as partes danificadas e as não danificadas da medula espinhal.
Jasper, um dos cães que recebeu o tratamento, hoje em dia "voa pela casa", afirmou o seu dono, May Hay, à BBC. "Antes da operação Jasper não conseguia andar minimamente. Quando o íamos passear tínhamos que apoiar as suas patas traseiras para que ele pudesse exercitar as dianteiras. Era de partir o coração", "agora ele voa pela casa e pelo jardim e consegue brincar e acompanhar os outros cães. É fantástico".
Este tratamento é o primeiro a demonstrar resultados na recuperação da medula espinhal em casos de lesões reais, notícia a 'Sky News'.
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