Médicos consideram vida de bebê dado como morto no ventre e que passou a respirar após o parto um “milagre”
Publicado por Tiago Chagas
Um bebê que foi considerado morto ainda no ventre de sua mãe, e que após o
parto, passou a respirar e se movimentar, completou um ano de vida e tem atraído
a atenção da mídia internacional.
De acordo com informações do jornal inglês Daily Mail, os médicos haviam
orientado a mãe, Alex Jones, de 21 anos de idade, a preparar o funeral do bebê,
pois durante exames pré-natais, os batimentos cardíacos do bebê não haviam sido
detectados. Porém, assim que o parto foi concluído, o bebê, chamado de Cohan, o
bebê passou a respirar e movimentar os dedos.
Os médicos e enfermeiras classificaram o fato como um “verdadeiro milagre”, e
Cohan, agora com um ano de vida, passou a ser chamado como “bebê milagre”.
Cohan nasceu com apenas 800 gramas, e precisou passar cinco meses na
incubadora, lutando contra infecções e tendo seus batimentos cardíacos
monitorados. Nesse período, o bebê foi alimentado por uma sonda, para ganhar
peso e se fortalecer.
A mãe, que mora na cidade de Merthyr Tydfil, no sul do País de Gales, afirmou
que mesmo com o bebê respirando, os médicos achavam que ele não sobreviveria:
“Quando eles me entregaram, todos ficaram chocados, pois ele estava
respirando. Ninguém estava preparado para isso. Mas, mesmo assim, deram-lhe
pouca chance de sobreviver”, contou.
Durante a festa de aniversário do “bebê milagre”, Alex Jones contou que
diversas memórias vieram à tona, e que o sentimento é de felicidade: “O
aniversário de Cohan trouxe de volta muitas memórias, apesar de estarmos todos
muito felizes de vê-lo. É difícil de explicar. O que eu passei, com o nascimento
e esperando para descobrir se Cohan sobreviveria – que era o momento mais
terrível e perturbador da minha vida. Mas agora, com seu primeiro aniversário,
depois de tudo que aconteceu, me sinto tão feliz…”, relatou a mãe.
A mãe ressalta a luta do bebê pela vida: “Ele sorri. Ele é um bebê muito
feliz e um menino que realmente lutou por sua vida. É um alívio vê-lo
sorrindo. Até mesmo os médicos não conseguem acreditar o quão bem ele está
agora”, comemora.
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