por Lusa, editado por Ricardo Simões
Ferreira
Vicenzo Paglia Fotografia © REUTERS/Giampiero Sposito
GS/SM
O 'ministro' do Vaticano para a Família
encorajou hoje o reconhecimento dos direitos de casais não casados, incluindo de
casais homossexuais, reafirmando, contudo, a oposição absoluta e inequívoca da
Igreja ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A política tem a responsabilidade de encontrar "soluções de direito privado"
e de encontrar "perspetivas patrimoniais" para casais que optem pela união fora
do casamento tradicional, que são cada vez mais numerosos e assumem formas
diversas, afirmou, citado pela agência francesa AFP, Vincenzo Paglia, o
responsável pelo ministério da Família do Vaticano.
Esta é a primeira vez que um alto responsável do Vaticano defende soluções jurídicas para uniões fora do casamento, refere a mesma fonte.
"No quadro do atual Código Civil e Patrimonial, soluções podem ser encontradas e tidas em conta, seja no plano patrimonial seja para facilitar as condições de vida de forma a impedir que injustiças atinjam os mais fracos", disse Vincenzo Paglia.
"Que há direitos individuais a garantir é evidente", acrescentou o arcebispo, quando questionado sobre a posição da Igreja perante as diferentes formas de união -- casais gay, divorciados em segundos casamentos, mães solteiras, entre outros -- que se tornaram muito frequentes mesmo entre pessoas católicas.
O arcebispo opôs-se igualmente a qualquer forma de discriminação contra os homossexuais e lamentou o facto de, em certos países do Médio Oriente ou África, a homossexualidade ser considerada um "delito", para o qual a lei estipula a pena de morte.
"Gostaria que isso fosse combatido", afirmou o 'ministro' de Bento XVI para a Família, citado pela AFP.
Reiterando, por diversas vezes, a posição da Igreja católica em defesa da família tradicional, Vincenzo Paglia manifestou ainda a sua oposição total à adoção de crianças por casais homossexuais.
FONTE
Esta é a primeira vez que um alto responsável do Vaticano defende soluções jurídicas para uniões fora do casamento, refere a mesma fonte.
"No quadro do atual Código Civil e Patrimonial, soluções podem ser encontradas e tidas em conta, seja no plano patrimonial seja para facilitar as condições de vida de forma a impedir que injustiças atinjam os mais fracos", disse Vincenzo Paglia.
"Que há direitos individuais a garantir é evidente", acrescentou o arcebispo, quando questionado sobre a posição da Igreja perante as diferentes formas de união -- casais gay, divorciados em segundos casamentos, mães solteiras, entre outros -- que se tornaram muito frequentes mesmo entre pessoas católicas.
O arcebispo opôs-se igualmente a qualquer forma de discriminação contra os homossexuais e lamentou o facto de, em certos países do Médio Oriente ou África, a homossexualidade ser considerada um "delito", para o qual a lei estipula a pena de morte.
"Gostaria que isso fosse combatido", afirmou o 'ministro' de Bento XVI para a Família, citado pela AFP.
Reiterando, por diversas vezes, a posição da Igreja católica em defesa da família tradicional, Vincenzo Paglia manifestou ainda a sua oposição total à adoção de crianças por casais homossexuais.
FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário