por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Um responsável religioso saudita defendeu
que, a partir dos dois anos, as raparigas devem usar véu para evitar o assédio
sexual, de acordo com declarações hoje difundidas pela televisão e que causaram
grande polémica na Arábia Saudita.
"As raparigas devem usar véu a partir dos dois anos de idade", disse Abdullah
Daud ao canal de televisão islâmico Al-Majd, acrescentando que os sauditas devem
seguir o exemplo dos países do sul da Ásia.
"Se uma rapariga for desejada sexualmente, os pais devem tapar-lhe a cara e obrigá-la a usar véu", para a proteger dos agressores, afirmou.
Os muçulmanos acreditam que as raparigas devem usar véu a partir da puberdade.
A entrevista de Daud desencadeou vários protestos nas redes sociais e na imprensa local, com alguns religiosos, incluindo um dos mais conhecidos, Salman al-Audah, a juntarem-se às vozes discordantes.
"Esperemos que estas declarações aberrantes não sejam exageradas e tomadas como 'fatwa' [decreto religioso]", declarou Audah à agência noticiosa francesa AFP.
A colunista saudita Badria al-Bisher criticou Daud por propor obrigar as crianças do sexo feminino a usar véu "em vez de propor uma lei rigorosa contra o assédio sexual e campanhas nas escolas e nos meios de comunicação social".
Na Arábia Saudita, as mulheres estão privadas de muitos direitos considerados básicos em outros países, como por exemplo, o direito a conduzir e a viajar sem autorização dos tutores masculinos.
FONTE
"Se uma rapariga for desejada sexualmente, os pais devem tapar-lhe a cara e obrigá-la a usar véu", para a proteger dos agressores, afirmou.
Os muçulmanos acreditam que as raparigas devem usar véu a partir da puberdade.
A entrevista de Daud desencadeou vários protestos nas redes sociais e na imprensa local, com alguns religiosos, incluindo um dos mais conhecidos, Salman al-Audah, a juntarem-se às vozes discordantes.
"Esperemos que estas declarações aberrantes não sejam exageradas e tomadas como 'fatwa' [decreto religioso]", declarou Audah à agência noticiosa francesa AFP.
A colunista saudita Badria al-Bisher criticou Daud por propor obrigar as crianças do sexo feminino a usar véu "em vez de propor uma lei rigorosa contra o assédio sexual e campanhas nas escolas e nos meios de comunicação social".
Na Arábia Saudita, as mulheres estão privadas de muitos direitos considerados básicos em outros países, como por exemplo, o direito a conduzir e a viajar sem autorização dos tutores masculinos.
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