por Lina Santos, com agências
Fotografia © José Carmo/ Global
Imagens
Rim criado a partir de células de animal
recém-nascido foi implantado com êxito num rato adulto. O resultado deste
trabalho é um avanço científico importante com vista ao crescimento de orgãos
personalizados que possam ser transplantados em pessoas.
Harald Ott e a sua equipa de cientistas, do Massachussets General Hospital,
nos EUA, usaram uma técnica experimental usada anteriormente no cescimento de
corações, pulmões e fígados, descrita em detalhe na edição de domingo da revista
científica "Nature Medicine"
Os investigadores isolaram células funcionais e introduziram células de rim e vasos sanguíneos de ratos recém-nascidos numa estrutura de rim, cultivados durante 12 dias. O órgão foi depois implantado num rato vivo, filtrando o sangue e produzindo urina do animal.
Esta técnica foi usada pela primeira vez pela engenheira bioquímica Doris Taylor, em 2008 para desenvolver corações. Será necessárias mais investigação e "refinamento" da técnica mas o cientista Harald Ott acredita que este avanço pode levar um dia à substituição de rins doentes. Idealmente, estes rins seriam criados a partir de células do próprio paciente, que assim deixaria de precisar de medicamentos imunosupressores quando transplantado.
A insuficência renal é uma doença sem cura. Encontrar uma nova fonte de substituição de orgãos, criados a partir das células dos próprios pacientes e sem prazo de validade, seria um grande avanço no seu tratamento.
Os tratamentos que existem fazem os pacientes ganhar tempo. Com a hemodiálise, os doentes são aconselhados a beber menos de um litro de líquidos por dia e o transplante renal dura entre 10 e 15 anos, contextualiza o jornal britânico "The Guardian".
Os investigadores isolaram células funcionais e introduziram células de rim e vasos sanguíneos de ratos recém-nascidos numa estrutura de rim, cultivados durante 12 dias. O órgão foi depois implantado num rato vivo, filtrando o sangue e produzindo urina do animal.
Esta técnica foi usada pela primeira vez pela engenheira bioquímica Doris Taylor, em 2008 para desenvolver corações. Será necessárias mais investigação e "refinamento" da técnica mas o cientista Harald Ott acredita que este avanço pode levar um dia à substituição de rins doentes. Idealmente, estes rins seriam criados a partir de células do próprio paciente, que assim deixaria de precisar de medicamentos imunosupressores quando transplantado.
A insuficência renal é uma doença sem cura. Encontrar uma nova fonte de substituição de orgãos, criados a partir das células dos próprios pacientes e sem prazo de validade, seria um grande avanço no seu tratamento.
Os tratamentos que existem fazem os pacientes ganhar tempo. Com a hemodiálise, os doentes são aconselhados a beber menos de um litro de líquidos por dia e o transplante renal dura entre 10 e 15 anos, contextualiza o jornal britânico "The Guardian".
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