por Lusa, publicado por Ricardo Simões
Ferreira
A diretora-geral do Fundo Monetário
Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou hoje que a Europa e o Japão se
encontram na cauda da economia global "a três velocidades", com os EUA um passo
à frente.
Numa entrevista dada ao diário norte-americano USA Today e citada pela
agência espanhola EFE, Lagarde afirmou que, por um lado, se encontram as
economias emergentes, "motores de crescimento global dos últimos cinco anos",
enquanto, por outro, numa "segunda velocidade", estão as economias em
"reparação", como os EUA.
"Em último está o terceiro grupo de países que ainda têm muito que fazer. Nessa categoria encontram-se a zona euro e o Japão, que devem efetuar medidas estruturais e reformas, para abrir e fazer com que as suas economias sejam mais flexíveis", disse a dirigente do FMI.
Christine Lagarde explicou que a principal preocupação do FMI é o "ritmo (do ajustamento orçamental) adequado", acrescentando que a consolidação deve ser "firme, consistente e decidida" para reduzir os défices e regressar a níveis de dívida "sustentáveis".
Ainda assim, a diretora-geral do FMI insistiu que é preciso avançar com reformas estruturais, no âmbito das quais "se deve fazer mais".
Na semana passada, Lagarde alertou para um aumento das tensões sociais nos países em que os processos de ajustamento sejam percecionados como "injustos" e afirmou que a crise provocou uma economia global a "três velocidades".
No mesmo discurso, a diretora-geral do FMI afirmou que todos os países, em termos globais, se devem concentrar no crescimento, na criação de emprego e em mais equidade.
"Por outras palavras, mais atenção aos assuntos que realmente importam para as pessoas. Isto é algo que levamos muito a sério no FMI", afirmou Lagarde, em Nova Iorque, de acordo com o texto do discurso intitulado "As ações políticas globais necessárias para estar à frente da crise".
FONTE
"Em último está o terceiro grupo de países que ainda têm muito que fazer. Nessa categoria encontram-se a zona euro e o Japão, que devem efetuar medidas estruturais e reformas, para abrir e fazer com que as suas economias sejam mais flexíveis", disse a dirigente do FMI.
Christine Lagarde explicou que a principal preocupação do FMI é o "ritmo (do ajustamento orçamental) adequado", acrescentando que a consolidação deve ser "firme, consistente e decidida" para reduzir os défices e regressar a níveis de dívida "sustentáveis".
Ainda assim, a diretora-geral do FMI insistiu que é preciso avançar com reformas estruturais, no âmbito das quais "se deve fazer mais".
Na semana passada, Lagarde alertou para um aumento das tensões sociais nos países em que os processos de ajustamento sejam percecionados como "injustos" e afirmou que a crise provocou uma economia global a "três velocidades".
No mesmo discurso, a diretora-geral do FMI afirmou que todos os países, em termos globais, se devem concentrar no crescimento, na criação de emprego e em mais equidade.
"Por outras palavras, mais atenção aos assuntos que realmente importam para as pessoas. Isto é algo que levamos muito a sério no FMI", afirmou Lagarde, em Nova Iorque, de acordo com o texto do discurso intitulado "As ações políticas globais necessárias para estar à frente da crise".
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