quinta-feira, 4 de abril de 2013

Obama investe para se traçar "mapa" do cérebro human

Obama investe para se traçar "mapa" do cérebro humano
por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão
Obama investe para se traçar "mapa" do cérebro humano
O Presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou hoje um investimento de 100 milhões de dólares (cerca de 77 milhões de euros) num projeto de investigação que pretende revolucionar a compreensão do funcionamento do cérebro humano.

Esta iniciativa, denominada BRAIN e prevista no projeto de orçamento para 2014 da administração Obama, pretende ajudar os investigadores a descobrirem novos tratamentos para curar ou prevenir doenças do foro neurológico atualmente incuráveis como Alzheimer, Parkinson e epilepsia.
O projeto de investigação ambiciona também dar respostas para o tratamento de traumatismos cerebrais e de transtornos psiquiátricos.
"A iniciativa dará aos cientistas as ferramentas que eles precisam para obter uma imagem de um cérebro em ação e entender melhor como os seres humanos pensam, aprendem e memorizam", afirmou Obama, numa declaração na Casa Branca, sublinhando que o cérebro "ainda é um grande mistério que continua por descobrir".
Os investigadores vão tentar captar imagens complexas do interior do cérebro humano, que vão mostrar como as células individuais e os circuitos neurológicos trabalham e conseguem interagir.
As imagens captadas, uma espécie de "mapa" do cérebro, vão ainda permitir examinar a forma como o cérebro regista, usa e recupera uma vasta quantidade de informações.
"O mais poderoso computador no mundo está longe de ser tão intuitivo como aquele com que cada um de nós nasceu", realçou Obama.
O projeto BRAIN (Brain Research through Advancing Innovative Neurotechnologies) está a ser conduzido por três instituições norte-americanas: os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), a agência de investigação do Pentágono (Defense Advanced Research Projects Agency - DARPA) e a Fundação Nacional de Ciência.
Várias instituições privadas também se associaram ao projeto, é o caso do Instituto Allen, criado por Paul Allen, co-fundador da Microsoft, que vai atribuir mais de 60 milhões de dólares anuais (cerca de 46 milhões de euros) aos investigadores ligados à iniciativa.
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