21 março 2013
Uma terapia experimental que altera
geneticamente as células imunes de um paciente para destruir as células
cancerígenas teve sucesso em adultos com um tipo raro de leucemia, indica um
estudo publicado na revista Science Translational Medicine.
Segundo o estudo, dos cinco pacientes que sofriam de leucemia severa e que
tinham registado recaídas após a quimioterapia, três deles mostraram sinais de
remissão da doença entre cinco e 24 meses e puderam submeter-se a transplantes
de medula óssea.
Num dos pacientes, todos os traços da leucemia desapareceram totalmente em oito dias.
"Tínhamos esperança, mas não podíamos prever que a resposta poderia ser tão profunda e rápida", explicou o médico Renier J. Brentjens, coautor do estudo e especialista em leucemia no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center de Manhattan, em declarações ao diário New York Times.
Os investigadores assinalaram que o prognóstico dos pacientes sobreviventes é "positivo", apesar de existirem possibilidades de recaída.
Os pacientes deste tipo de leucemia severa que sofrem recaídas após a quimioterapia habitualmente só sobrevivem uns meses.
O tratamento, ainda em fase muito experimental, extrai as células T, um tipo de glóbulos brancos que normalmente combatem os vírus e o cancro, e modifica-as geneticamente para que sejam reprogramadas de modo a que ataquem e eliminem qualquer célula B que tenha um determinado tipo de proteína, a CD19, vinculada a este tipo de leucemia.
Outro dos coautores do estudo, o médico Michel Sadelain, afirmou ser "uma estimulante história que está apenas a começar" e que se baseia na "criação de drogas vivas".
A leucemia severa é muito mais mortal em adultos do que em crianças, dado que a percentagem de cura em adultos é de 40 % e em crianças entre 80 % e 90 %.
FONTE
Num dos pacientes, todos os traços da leucemia desapareceram totalmente em oito dias.
"Tínhamos esperança, mas não podíamos prever que a resposta poderia ser tão profunda e rápida", explicou o médico Renier J. Brentjens, coautor do estudo e especialista em leucemia no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center de Manhattan, em declarações ao diário New York Times.
Os investigadores assinalaram que o prognóstico dos pacientes sobreviventes é "positivo", apesar de existirem possibilidades de recaída.
Os pacientes deste tipo de leucemia severa que sofrem recaídas após a quimioterapia habitualmente só sobrevivem uns meses.
O tratamento, ainda em fase muito experimental, extrai as células T, um tipo de glóbulos brancos que normalmente combatem os vírus e o cancro, e modifica-as geneticamente para que sejam reprogramadas de modo a que ataquem e eliminem qualquer célula B que tenha um determinado tipo de proteína, a CD19, vinculada a este tipo de leucemia.
Outro dos coautores do estudo, o médico Michel Sadelain, afirmou ser "uma estimulante história que está apenas a começar" e que se baseia na "criação de drogas vivas".
A leucemia severa é muito mais mortal em adultos do que em crianças, dado que a percentagem de cura em adultos é de 40 % e em crianças entre 80 % e 90 %.
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