Estudo de Harvard relaciona o consumo exagerado de refrigerantes ao aparecimento de doenças cardiovasculares, diabetes e cancro
Segundo um estudo da Universidade de Harvard, o consumo de refrigerantes e outras bebidas industrializadas está relacionado com cerca de 180 mil mortes causadas por doenças cardiovasculares, diabetes e cancro, ocorridas no ano de 2010, em todo o mundo.
As conclusões deste estudo foram divulgadas esta semana, durante as Sessões Científicas de 2013, sobre Epidemiologia, Prevenção, Nutrição, Actividade Física e Metabolismo, organizadas pela Associação Americana do Coração, realizadas em New Orleans, nos EUA.
De acordo com os dados revelados pelo estudo levado a cabo pela Universidade de Harvard, as mortes analisadas a partir de 114 países (cerca de 80% da população mundial), resultaram de problemas causados pelo consumo exagerado de refrigerantes, bebidas energéticas e desportivas que contribuem para o excesso de peso e o consequente desenvolvimento de doenças do coração, diabetes e cancro. Das 183 mil mortes, 44mil foram causadas por doenças cardiovasculares, 133 mil estiveram relacionadas com diabetes e as restantes 6 mil com doenças cancerígenas.
A maior parte das mortes, que foram objecto do estudo, ocorreram em países sub-desenvolvidos, uma conclusão surpreendente para a coordenadora da investigação, Gitanjali Singh: "Muitas vezes associamos o problema do consumo exagerado de refrigerantes aos países mais ricos e desenvolvidos".
Em fevereiro deste ano, foi divulgado um estudo forense que concluiu que o consumo diário de cerca de nove litros de Coca-Cola durante vários anos, tinha sido uma das causas de morte de uma mulher neozelandesa, de 30 anos.
Na sequência deste insólito, largamente noticiado em todo o mundo, David Cerrar, o juiz de instrução do caso, adiantou na altura que o consumo de 10 litros de Coca-Cola equivale a 970 gramas de cafeína e mais de um quilo de açúcar.
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