Expulsão
Coca Cola e McDonald's fora da Bolívia até dezembro
por Leonor Mateus Ferreira, editada por Helena
Tecedeiro - Hoje
O Governo da Bolívia anunciou que as
multinacionais Coca Cola e McDonald's irão deixar o país até 21 de dezembro,
segundo noticia a agência venezuelana ANV.
As razões da saída são, no entanto, diferentes. Enquanto a marca de
refrigerantes foi expulsa pelo Governo de Evo Morales, a empresa de fast food
faliu. A data escolhida está relacionada com o calendário maia e fará parte de
festejos contra o capitalismo.
"O 21 de dezembro de 2012 é o fim do egoísmo e da divisão. Deve ser o fim da Coca Cola e o início da mocochinche [bebida típica de pêssego do país]", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Bolívia, David Choquehuanca, citado pelo jornal espanhol ABC.
Em janeiro, Evo Morales tinha já ameaçado a Embol, empresa responsável pelo engarrafamento do refrigerante por supostas irregularidades. Isto aconteceu numa altura em que o preço dos produtos da Coca Cola subiram 15% e o preço do açúcar foi aumentado pelo Governo em 23%. Agora, a expulsão foi justificada com motivos de saúde e cultura. No entanto, a saída não deve ser pacífica. A empresa já fez saber que tem planos para continuar no país.
No caso da McDonald's, a saída deve-se às baixas vendas. Depois de 14 anos a investir em campanhas de publicidade, os oito restaurantes viram-se obrigados a fechar portas. A empresa já reconheceu o fracasso que considera estar associado a uma forte tradição alimentar entre os bolivianos.
"O 21 de dezembro de 2012 é o fim do egoísmo e da divisão. Deve ser o fim da Coca Cola e o início da mocochinche [bebida típica de pêssego do país]", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Bolívia, David Choquehuanca, citado pelo jornal espanhol ABC.
Em janeiro, Evo Morales tinha já ameaçado a Embol, empresa responsável pelo engarrafamento do refrigerante por supostas irregularidades. Isto aconteceu numa altura em que o preço dos produtos da Coca Cola subiram 15% e o preço do açúcar foi aumentado pelo Governo em 23%. Agora, a expulsão foi justificada com motivos de saúde e cultura. No entanto, a saída não deve ser pacífica. A empresa já fez saber que tem planos para continuar no país.
No caso da McDonald's, a saída deve-se às baixas vendas. Depois de 14 anos a investir em campanhas de publicidade, os oito restaurantes viram-se obrigados a fechar portas. A empresa já reconheceu o fracasso que considera estar associado a uma forte tradição alimentar entre os bolivianos.
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