terça-feira, 30 de abril de 2013

1ª Campanha contra a violência machista é lançada na Arábia Saudita

1ª Campanha contra a violência machista é lançada na Arábia Saudita

"Existem algumas coisas que não podem ser escondidas, nem mesmo na Arábia Saudita" é o slogan da primeira campanha contra a violência machista lançada no país do Médio Oriente.

Morreu menina violada durante 40 horas na Índia

Morreu menina violada durante 40 horas na Índia

A menina de cinco anos foi encontrada inconsciente, há duas semanas, depois de ter passado mais de um dia e meio a sofrer abusos sexuais

Morreu menina violada durante 40 horas na Índia
Reuters
A menina, de cinco anos, sofreu uma paragem cardíaca, na noite de segunda-feira, no hospital da cidade de Nagpur, onde estava internada, depois de ter sido abusada sexualmente de forma repetida.
As autoridades detiveram dois homens relacionados com o caso: um que, alegadamente, atraiu a criança para uma quinta e outro que terá cometido os abusos.
Um responsável do hospital adianta que a menina sofreu lesões cerebrais e que estava em coma desde o dia 20 de abril.
O caso, com desfecho trágico, junta-se a outro, que envolve outra menina de cinco anos, sequestrada e violada por dois homens, que se encontra ainda hospitalizada em Nova Deli.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/morreu-menina-violada-durante-40-horas-na-india=f726860#ixzz2RxXnv4B7

segunda-feira, 15 de abril de 2013

H7N9: China tem 61 casos e 14 mortes por gripe aviária

H7N9: China tem 61 casos e 14 mortes por gripe aviária

Em Pequim
O vírus da gripe aviária H7N9 infectou 61 pessoas na China e 14 delas morreram, segundo um balanço atualizado do departamento de saúde da província de Jiangsu (leste).
A agência Xinhua informou no domingo que o vírus havia se propagado à província de Henan (centro da China), depois que foi registrado o primeiro caso humano em Pequim.

H7N9: vírus da gripe aviária sofre mutação e contamina humanos na China

14.abr.2013 - Chineses usam máscaras perto de clínica médica para se protegerem do vírus H7N9, da nova gripe aviária, neste domingo (14), em Pequim. Neste sábado (13), autoridades confirmaram o primeiro caso da doença na cidade, depois que uma menina de sete anos foi infectada. Onze pessoas já morreram de 40 casos registrados no país 
Até sábado, a presença do vírus H7N9 continuava oficialmente circunscrita a três províncias do leste do país (Zhejiang, Jiangsu e Anhui) e ao município de Xangai, a grande metrópole da região leste.
A indústria de aves de curral na China perdeu mais de 10 bilhões de iuanes (1,24 bilhão de euros) desde o anúncio do primeiro caso de infecção no ser humano, segundo o jornal Global Times, que pediu aos consumidores que evitem o pânico.
"O público deveria conter o medo para evitar um desastre na indústria de aves de curral", afirma um editorial do jornal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que não havia indício de uma transmissão de um ser humano para outro do vírus.
Antes do surgimento dos primeiros casos na China, a cepa H7N9 da gripe aviária não havia sido transmitido ao ser humano. Assim como acontece com a cepa H5N1, a mais comum, os cientistas temem que uma mutação viral permita contaminações de um ser humano a outro, o que poderia provocar uma pandemia.
FONTE

Alzheimer


Identificada atividade de proteína que destrói neurónios
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Um grupo de cientistas, em que participam portugueses, identificou características de uma proteína que contribuem para vários problemas de doenças como Alzheimer, Parkinson ou Huntington, "abrindo uma porta" para a descoberta de fármacos para o seu tratamento.
"Ao termos esta fotografia, esta informação sobre a estrutura desta enzima podemos desenvolver novas moléculas que interfiram com a sua atividade e tentar intervir terapeuticamente nestas doenças" neurodegenerativas, nomeadamente em Alzheimer, Parkinson e Huntington, disse hoje à agência Lusa Tiago Outeiro, investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM).
O trabalho de investigação, desenvolvido por uma equipa que inclui Sara Amaral do IMM e também cientistas de universidades britânicas e alemãs, identificou a estrutura da quinurenina 3-monoxigenase (KMO), uma proteína envolvida na destruição de neurónios em várias doenças ligadas ao envelhecimento.
A atividade de uma parte da proteína, que normalmente existe no corpo humano, fica alterada nestas doenças e gera moléculas tóxicas que contribuem para problemas como a demência, no caso de Alzheimer.
Como resultado deste trabalho, publicado pela revista Nature, é possível seguir para o próximo passo, ou seja, a definição de moléculas que afetem a parte da proteína que contribui para a destruição neuronal.
Ao conhecer a estrutura da proteína, "vamos ser capazes de desenhar moléculas que atuem na zona da proteína que tem de ser inibida e isso só vai ser possível a partir de agora", salientou Tiago Outeiro do IMM, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
"Queremos prevenir a morte neuronal que causa as doenças", resumiu.
O investigador defendeu que, tal como em outras doenças no passado, não deve pensar-se que estas patologias serão tratadas com um só fármaco. Ao contrário, referiu, serão necessários "cocktails" de medicamentos, para tratar diferentes aspetos das doenças.
"Este trabalho permite abrir uma porta em que possamos descobrir moléculas que possam um dia fazer parte desse cocktail de fármacos utilizado para o tratamento destas doenças", acrescentou.
O trabalho foi também desenvolvido por investigadores das universidades de Manchester e Leicester, no Reino Unido, e do Centro Médico Goettingen, na Alemanha.
FONTE

Leitores de DVD podem ser utilizados para diagnosticar HIV

Leitores de DVD podem ser utilizados para diagnosticar HIV
Por em 15.04.2013 as 16:00

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Fato: você quer assistir um vídeo. Cenário: você faz o download desse vídeo no computador e, se quiser assisti-lo em outro lugar, passa o arquivo para um pendrive.
Daqui a alguns anos, é provável que as crianças sequer saibam o que é um leitor de DVD. Ou, preferencialmente, elas vão conhecer a tecnologia de uma forma completamente diferente da nossa geração.
Isso porque uma equipe de pesquisadores liderada por Aman Russom, do Instituto Real de Tecnologia em Estocolmo (Suécia), pode ter encontrado uma nova função para os leitores de DVD: uma técnica eficaz e rápida de testar HIV e fazer outras análises.
Os cientistas converteram um DVD comercial em um microscópio de varredura a laser, que pode analisar sangue e fazer imagens celulares com um micrômetro de resolução.
A descoberta cria a possibilidade de uma ferramenta barata e simples de usar, que pode ter benefícios de longo alcance na área da saúde, especialmente nos países em desenvolvimento.
“Com um leitor de DVD comum, criamos uma ferramenta barata de análise de DNA, RNA, proteínas e até mesmo células”, diz Russom.

Lab-on-DVD: vantagens e vantagens

Até agora, o chamado “Lab-on-DVD” tem se mostrado uma tecnologia incrível que só tem potenciais benefícios.
Com ele, é possível realizar um teste de HIV em apenas alguns minutos. Quando o HIV infecta uma pessoa, a maior parte das células infectadas são Cd4+. O vírus torna-se parte dessas células que, em vez de combater a infecção, cada vez mais produzem cópias do HIV. Em um experimento, os pesquisadores coletaram células do tipo Cd4+ no sangue de pacientes e as visualizaram perfeitamente usando a nova tecnologia.
Hoje em dia, a contagem dessas células usando citometria de fluxo é padrão em testes para detectar HIV, mas a prática tem sido limitada nos países em desenvolvimento por causa de seu custo.
O Lab-on-DVD representa uma alternativa para citometria de fluxo. Enquanto esta última pode custar mais de US$ 30.000 (cerca de R$ 58.800) excluindo sua manutenção, a nova tecnologia, se produzida em massa, poderia ser disponibilizada por apenas US$ 200 (R$ 392).
Além disso, ao contrário dos instrumentos volumosos e tecnicamente complexos usados na citometria, o Lab-on-DVD é portátil e exige menos treinamento para ser operado.
“O baixo custo da tecnologia torna-a adequada como um instrumento de diagnóstico na prática clínica”, afirma Russom. “E porque oferece uma análise extremamente rápida, o paciente não precisa ir para casa e esperar por uma resposta. Ele pode recebê-la na primeira visita a um médico”.
Para ver o estudo completo (em inglês) publicado na Nature Photonics, clique aqui.[Phys, AidsPortugal]
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Quem ou o que deixou esta estrutura de 60.000 toneladas no fundo do mar?

Quem ou o que deixou esta estrutura de 60.000 toneladas no fundo do mar?
Por em 15.04.2013 as 12:30

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Em um artigo publicado no último volume do International Journal of Nautical Archeology, pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, da Universidade Tel Aviv, da Universidade de Haifa e do Instituto de Pesquisa Oceanográfica e Limnológica, todos em Israel, descreveram a descoberta de uma estrutura em forma de cone, de basalto bruto, sobre o fundo arenoso no trecho sudoeste do Mar da Galileia.
A estrutura tem um formato aproximadamente circular e consiste em um monte de pedras, com cerca de 10 metros de altura e 70 metros de diâmetro, volume estimado em 25.000 m³ e peso estimado de 60.000 toneladas. Ela encontra-se assentada sobre a areia, que também cobre as bordas da estrutura, e o seu ponto mais alto encontra-se a cerca de 9 metros de profundidade.
Por enquanto existem praticamente apenas perguntas: quem construiu a estrutura? Quando ela foi construída? Qual seu propósito? Foi construída já submersa ou em uma região que foi mais tarde submersa? 
Os arqueólogos têm alguns palpites, baseados no conhecimento que têm da região.
A localização da estrutura, próxima a um antigo canal do rio Jordão, em uma região que foi importante economicamente na Era do Bronze, além da semelhança com outras estruturas submersas de pedras da época, faz pensar que a mesma tenha sido feita entre o século 4 e 3 AEC (“antes da era comum”). As pedras de basalto usadas na estrutura, com cerca de 1 metro cada, não precisaram viajar muito – existem locais de onde elas podem ter sido extraídas a poucas centenas de metros da região da descoberta.
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Em um mergulho, os arqueólogos notaram que a presença de tilápias (uma delas está apontada por uma seta na foto acima), o que sugere que a estrutura se trata de uma espécie de “berço” para cardumes de peixes, como outros que existem na região. Estes berços atrairiam cardumes por formar um abrigo, o que facilitaria a pesca.
O artigo científico da descoberta é bastante resumido, apresentando alguns mapeamentos feitos com sonar, um perfil provável da estrutura, e a discussão acerca da construção ter sido feita na Era do Bronze devido à semelhança com outras estruturas submersas, porém menores.
E a sua hipótese, qual é? Você também acredita que a estrutura é o trabalho de pescadores da Idade do Bronze, tentando criar recifes artificiais que atraíssem peixes? [Popsci, International Journal of Nautical Archaeology]
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Primeira mulher a receber transplante de útero está grávida

Primeira mulher a receber transplante de útero está grávida
Por em 15.04.2013 as 13:30

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A jovem Derya Sert, de 22 anos, nasceu sem útero (uma condição rara, que afeta uma a cada 5 mil mulheres) mas, graças a um transplante bem sucedido, seu caso se tornou um “milagre da medicina”: ela está grávida de duas semanas, após uma terapia de fertilização in vitro.
O transplante foi feito em agosto de 2011 no Hospital Universitário de Akdeniz (Anatólia, Turquia) e, embora seja o segundo na história (o primeiro foi feito em 2000, na Arábia Saudita, mas o órgão teve de ser retirado após alguns meses, devido a complicações graves), é o primeiro a ser bem sucedido. Outra diferença é que, desta vez, o órgão veio de uma doadora falecida.
De acordo com o médico responsável por acompanhá-la, Mustafa Unal, Sert está bem, por enquanto. Caso tudo ocorra satisfatoriamente na gestação, a criança deverá nascer por cesárea, e o útero será removido em seguida para evitar riscos à saúde de Sert.
Esse caso de sucesso traz esperança para pacientes em situações similares. Contudo, não está livre de possíveis complicações: os medicamentos imunossupressores (para evitar a rejeição do órgão) podem prejudicar mãe e filho, e a gestação deverá ser acompanhada com cuidado.[Medical Xpress, News.au]
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Rim criado em laboratório funciona em animais

Rim criado em laboratório funciona em animais
por Lina Santos, com agências
Rim criado em laboratório funciona em animais
Fotografia © José Carmo/ Global Imagens
Rim criado a partir de células de animal recém-nascido foi implantado com êxito num rato adulto. O resultado deste trabalho é um avanço científico importante com vista ao crescimento de orgãos personalizados que possam ser transplantados em pessoas.

Harald Ott e a sua equipa de cientistas, do Massachussets General Hospital, nos EUA, usaram uma técnica experimental usada anteriormente no cescimento de corações, pulmões e fígados, descrita em detalhe na edição de domingo da revista científica "Nature Medicine"
Os investigadores isolaram células funcionais e introduziram células de rim e vasos sanguíneos de ratos recém-nascidos numa estrutura de rim, cultivados durante 12 dias. O órgão foi depois implantado num rato vivo, filtrando o sangue e produzindo urina do animal.
Esta técnica foi usada pela primeira vez pela engenheira bioquímica Doris Taylor, em 2008 para desenvolver corações. Será necessárias mais investigação e "refinamento" da técnica mas o cientista Harald Ott acredita que este avanço pode levar um dia à substituição de rins doentes. Idealmente, estes rins seriam criados a partir de células do próprio paciente, que assim deixaria de precisar de medicamentos imunosupressores quando transplantado.
A insuficência renal é uma doença sem cura. Encontrar uma nova fonte de substituição de orgãos, criados a partir das células dos próprios pacientes e sem prazo de validade, seria um grande avanço no seu tratamento.
Os tratamentos que existem fazem os pacientes ganhar tempo. Com a hemodiálise, os doentes são aconselhados a beber menos de um litro de líquidos por dia e o transplante renal dura entre 10 e 15 anos, contextualiza o jornal britânico "The Guardian".

Crianças esquecem da doença com a ajuda dos sonhos

Crianças esquecem da doença com a ajuda dos sonhos

Por Armando Mombelli, swissinfo.ch
14. Abril 2013 - 11:00
Todo ano, quase 200 palhaços levam conforto e alegria para 300 mil crianças internadas em 162 hospitais de 8 países. Este é o trabalho da Fundação Theodora, criada 20 anos atrás em Lausanne, a partir da força de vontade de dois jovens irmãos. Eles queriam perpetuar o afeto recebido da mãe.
“Uma criança que vai para o hospital pela primeira vez, quase sempre tem medo. Mais do que a doença a provocar o temor é, normalmente, a incapacidade de compreender o que está acontecendo, o fato de estar em um outro ambiente, distante da família, dos amigos, das brincadeiras”, observa André Poulie.
O presidente da Fundação Theodora conhece bem este estado de ânimo. Quando tinha nove anos ele perdeu parte de um pé durante uma brincadeira com o irmão Jan. Eles se divertiam com um cortador de grama. Ele ficou mais de um ano no hospital, em Lausanne, e passou por 14 operações.
“Nos anos 1970, os hospitais ainda não tinham nada para as crianças.
Pareciam um pouco com os quartéis, eram hospitais para adultos nos quais as crianças também entravam. Tinham regras muito severas: as visitas eram limitadas a poucas horas, os amigos não podiam vir, apenas os pais estavam autorizados a estar com o filho doente. E os próprios pais eram aconselhados a não virem com frequência porque as crianças ficavam ainda mais tristes quando eles iam embora”, recorda André Poulie.

Médicos palhaços

"É tão bom ficar no hospital!"

Spital Clown / Theodora
Músicas, jogos, adivinhações, truques de mágica: é com estas ferramentas e muito humor que a “Doutora Didu” tenta, toda semana, fazer esquecer a doença de dezenas de crianças hospitalizadas. swissinfo.ch acompanhou o trabalho dela no Hospital de Pourtalès, em Neuchâtel, na região oeste da Suíça. [...]

Brincadeiras e humor

“As horas não passavam e os longos dias eram quebrados apenas quando a minha mãe, Theodora, me visitava e distraía todas as crianças, inclusive eu . Ela brincava, lia livros e tinha um grande senso de humor. Tentava sempre aliviar o drama da nossa situação. Nestes momentos, eu não me sentia mais dentro de um hospital, mas em um outro mundo”.
Essa experiência influenciaria sua vida quase 20 anos depois, quando Theodora adoeceu de câncer. André abandonou sua carreira de marketing, nos Estados Unidos, para cuidar da mãe em seus últimos meses de vida, junto com Jan. Depois da morte de Theodora, os dois irmãos decidiram fazer alguma coisa para ajudar as pessoas doentes.
“Visto que o nosso pai também morreu de câncer, no começo queríamos apoiar uma pesquisa oncológica. Depois, numa manhã, me lembrei de um artigo que tinha lido nos Estados Unidos . Era sobre um palhaço que alegrava as crianças nos hospitais de Nova York. Então eu disse a mim mesmo que seria belo fazer algo semelhante na Suíça, para crianças hospitalizadas.”

Fundação Theodora

A Fundação Theodora foi criada em 1993, pelos irmãos André e Jean Poulie. Em 1995, a instituição foi reconhecida como de utilidade pública.
Theodora está presente em 162 hospitais espalhados por 8 países: Suíça, França, Inglaterra, Itália, Espanha, Bielorrússia, Turquia e Hong Kong e em 15 centros para crianças deficientes na Suíça.
Trata-se da primeira iniciativa deste tipo lançada na Europa; pouco depois uma associação francesa do mesmo tipo foi criada.
A Fundação Theodora tem orçamento anual de cerca de 10 milhões de francos suíços e emprega quase 200 palhaços. Eles são pagos em função da carga horária de trabalho.
Na Suíça, dois terços dos fundos provêm de pequenos doadores. O restante é financiado por empresas privadas e outras fundações. Nos outros países, mais da metade das doações são de empresas e fundações.

Momentos de evasão

Em abril de 1993, André e Jan contrataram, assumindo os custos, dois palhaços profissionais e conseguiram a autorização do Hospital Universitário de Lausanne para um período de três meses de testes. “Os testes funcionaram. O chefe do departamento de oncologia pediátrica tinha constatado uma coisa estranha: quando tinham alta, muitas crianças diziam que queriam continuar no hospital para ver os palhaços.”
Os dois irmãos, de 28 e 30 anos, criaram a Fundação Theodora e começaram a procurar doadores e palhaços. Duas décadas depois, a fundação está ativa em todos os hospitais suíços onde existem crianças em tratamento. Os palhaços se chamam Doutor Sonho: eles se vestem com uma camisa branca, para transmitir um pouco de leveza à imagem do médico, e tentam proporcionar um momento de distração às crianças e aos pais.
“Eles vieram entraram em contato conosco, 18 anos atrás”, recorda Christoph Rudin, chefe do departamento de pediatria do Hospital Universitário de Basileia. No começo, alguns temiam que os palhaços “tirassem onda” com os médicos. Não demorou para que todos se dessem conta de como reagiam positivamente até mesmo as crianças gravemente doentes. E hoje não podemos nem imaginar nossa pediatria sem o Doutor Sonho”, afirma ele

Mesmo doentes, as crianças continuam crianças

“Eles não trazem apenas uma grande alegria, mas realizam um trabalho muito útil já que se integram no trabalho hospitalar, discutem com os médicos e as enfermeiras e se adaptam às necessidades e ao estado de saúde das crianças”, acrescenta Rudin. Além de ter a experiência de palhaços e a capacidade de improvisação, para trabalhar na fundação os futuros Doutores Sonhos têm que seguir alguns cursos de formação na área médica e psicológica, ministrados por uma escola de enfermaria.
Em muitos hospitais, os setores de oncologia pediátrica foram os primeiros que abriram as portas para os palhaços da fundação Theodora. “ Os cancerologistas compreenderam, mais rapidamente do que os outros colegas, que os doentes não deveriam receber apenas as terapias e os remédios mas tinham que ter ainda o suporte da família e um bom moral. Isso vale sobretudo para as crianças: mesmo se estão gravemente doentes, continuam sendo crianças, querem brincar e se divertir”, observa André Poulie.
O doutor Giorgio Noseda, ex-presidente da Liga Suíça Contra o Câncer, compartilha esse ponto de vista: “Mais do que o sofrimento físico, uma criança doente tem ainda o sofrimento psicológico, uma vez que pelo fato de estar longe de casa. Esses palhaços possuem uma grande relevância terapêutica, já que a terapia das doenças não é apenas a medicina clássica, mas a cura de todo o ser do paciente. Existem diferentes estudos que demonstram como o suporte psicológico é importante para enfrentar a doença e, quase sempre, obter a cura.”

Para ser Doutor Sonho

Os candidatos interessados em trabalhar para a Fundação Theodora devem ter geralmente uma formação de palhaço, ator ou outras atividades artísticas afins.
Os Doutores Sonhos são selecionados em um programa de formação de um ano. Durante esse tempo o candidato participa de cursos nos campos médico e psicológico, além de um treino prático.
A fundação oferece, além da figura do Doutor Sonho, cursos de atualização profissional e encontros com psicólogos para simular o impacto emocional diante da doença das crianças.

Sucesso também no estrangeiro

Enquanto muitas organizações semelhantes na Europa duraram pouco, a Fundação Theodora continua em atividade na França, Inglaterra, Itália, Espanha, Bielorrússia, Turquia e Hong Kong. “ Dizíamos a nós mesmos que se nosso trabalho era admirado em todas as regiões de um país com idiomas e culturas diferentes como a Suíça, então poderia certamente funcionar também em outras nações”, revela o presidente da fundação.
De acordo com André Poulie, o sucesso no exterior é ligado, simplesmente, a uma filosofia de qualidade, tipicamente suíça irrigada na formação de pessoal, na organização do trabalho, na administração financeira e na atenção aos detalhes.
Mas ainda hoje ele custa a acreditar. “No começo a gente era apenas dois jovens sonhadores. Tínhamos somente convencido dois palhaços e um hospital. Hoje, existem mais de 200 palhaços que visitam, todoano, 300 mil crianças internadas em 162 hospitais de oito países. Eu digo a mim mesmo que quando se acredita em um sonho e se trabalha duramente para realizá-lo, muitas vezes, coisas incríveis podem ser feitas.”
Armando Mombelli, swissinfo.ch
Adaptação: Guilherme Aquino

Europa está na cauda da economia mundial

Europa está na cauda da economia mundial
por Lusa, publicado por Ricardo Simões Ferreira
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou hoje que a Europa e o Japão se encontram na cauda da economia global "a três velocidades", com os EUA um passo à frente.
Numa entrevista dada ao diário norte-americano USA Today e citada pela agência espanhola EFE, Lagarde afirmou que, por um lado, se encontram as economias emergentes, "motores de crescimento global dos últimos cinco anos", enquanto, por outro, numa "segunda velocidade", estão as economias em "reparação", como os EUA.
"Em último está o terceiro grupo de países que ainda têm muito que fazer. Nessa categoria encontram-se a zona euro e o Japão, que devem efetuar medidas estruturais e reformas, para abrir e fazer com que as suas economias sejam mais flexíveis", disse a dirigente do FMI.
Christine Lagarde explicou que a principal preocupação do FMI é o "ritmo (do ajustamento orçamental) adequado", acrescentando que a consolidação deve ser "firme, consistente e decidida" para reduzir os défices e regressar a níveis de dívida "sustentáveis".
Ainda assim, a diretora-geral do FMI insistiu que é preciso avançar com reformas estruturais, no âmbito das quais "se deve fazer mais".
Na semana passada, Lagarde alertou para um aumento das tensões sociais nos países em que os processos de ajustamento sejam percecionados como "injustos" e afirmou que a crise provocou uma economia global a "três velocidades".
No mesmo discurso, a diretora-geral do FMI afirmou que todos os países, em termos globais, se devem concentrar no crescimento, na criação de emprego e em mais equidade.
"Por outras palavras, mais atenção aos assuntos que realmente importam para as pessoas. Isto é algo que levamos muito a sério no FMI", afirmou Lagarde, em Nova Iorque, de acordo com o texto do discurso intitulado "As ações políticas globais necessárias para estar à frente da crise".
FONTE

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Historiadora ajuda órfãos do Holocausto a encontrar identidade

Historiadora ajuda órfãos do Holocausto a encontrar identidade
Atualizado em 8 de abril, 2013 - 05:57 (Brasília) 08:57 GMT
Encontro de sobreviventes do Holocausto com freiras que os protegeram
Israel celebra nesta segunda o Dia do Holocausto; acima, sobreviventes do extermínio com freiras que os protegeram
Milhares de sobreviventes do Holocausto que, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), eram crianças judias que sobreviveram escondidas em casas polonesas ou em conventos tornaram-se adultos que até hoje não conhecem sua verdadeira identidade.
De acordo com a historiadora israelense Lea Balint, uma das consequências dolorosas do extermínio em massa dos judeus pelo regime nazista é o problema das "crianças sem identidade".
Balint é sobrevivente do genocídio, marcado nesta segunda-feira, o Dia do Holocausto, em Israel, a 68 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.
Ela dedicou os últimos 22 anos a ajudar essas crianças - hoje já pessoas idosas - a encontrar suas raízes.
"Tudo começou em 1991, quando um homem, sobrevivente do Holocausto, me disse não saber quem era, nem quem eram seus pais", disse a historiadora polonesa à BBC Brasil.
"Ele tinha cerca de 50 anos e viveu a vida inteira sofrendo por não conhecer sua própria história. Naquele momento, decidi começar a pesquisar essa questão."
Balint criou o Arquivo das Crianças Sem Identidade, que recebeu o apoio do Museu dos Combatentes dos Guetos, e começou a colher informações sobre crianças judias nascidas na Polônia e que ficaram órfãs na Segunda Guerra.
"Naquele período sombrio, houve muitas tragédias. Entre os 6 milhões de judeus exterminados pelos nazistas, houve 1,5 milhão de crianças, e muitas mães fizeram tudo para salvar seus filhos", disse.

Bebê dentro da mala

Visitante no Museu do Holocausto, em Jerusalém (Reuters)
Museu do Holocausto, em Jerusalém; extermínio deixou muitas crianças órfãs
Milhares de crianças judias foram entregues a conventos ou a famílias polonesas quando seus pais foram presos e levados aos campos de concentração.
Houve casos em que mães simplesmente deixaram bebês junto às portas de vizinhas polonesas, com um bilhete pedindo que cuidassem de seus filhos.
"Um dos casos mais dramáticos que acompanhei foi o de Richard Berkovitz, um bebê que foi jogado dentro de uma mala, pela janela do trem que transportava seus pais para um campo de concentração", contou Balint.
"Foi um gesto de desespero extremo por parte dos pais, que sabiam que iam morrer e tentaram dar uma chance de vida à criança. Felizmente, o bebê foi encontrado por poloneses que cuidaram dele até o fim da guerra e depois o entregaram a um orfanato judaico."
Richard Berkovitz é uma das 180 pessoas que recuperaram sua identidade graças ao trabalho de Lea Balint.
Durante mais de 20 anos, Balint fez inúmeras viagens à Polônia, para consultar arquivos e entrevistar pessoas que após a guerra trabalharam em orfanatos e organizações humanitárias e acolheram as crianças órfãs.
A historiadora também visitou conventos que esconderam crianças judias e fez entrevistas longas com os sobreviventes, em busca de pistas para encontrar a identidade daqueles que não tinham ideia sobre seu passado.
"Durante as conversas, muitas vezes, surgiram lembranças que nem os próprios sobreviventes sabiam que tinham, pois durante a vida inteira recalcaram as memórias dolorosas da guerra", disse.

Identificação

Lea Balint
Lea Balint criou arquivo para identificar crianças que perderam sua identidade na guerra
Cruzando informações de documentos que encontrou e de testemunhos que ouviu, ela conseguiu levantar dados que possibilitaram a identificação de parte das crianças sem identidade.
Em vários casos, depois de saberem seu nome e data de nascimento, os sobreviventes conseguiram encontrar parentes que não sabiam que estavam vivos.
"Quando comecei a divulgar a existência do nosso arquivo recebi milhares de telefonemas, tanto de pessoas em Israel como no exterior, procurando saber quem eram seus pais, onde e quando tinham nascido e o que aconteceu com sua família", disse.
No entanto, segundo ela, à medida que o tempo passa, o número de pessoas que a procuram diminui.
"Muitos sobreviventes do Holocausto já morreram e outros estão muito idosos e não têm forças para abrir as feridas do passado", afirmou.
Calcula-se que haja 200 mil sobreviventes judeus do genocídio em Israel e um número semelhante ao redor do mundo.
FONTE

sábado, 6 de abril de 2013

Fotógrafa registra casais unidos há mais de 50 anos

Fotógrafa registra casais unidos há mais de 50 anos

Lauren Fleishman, inspirada no amor de seus avós, decidiu criar um trabalho fotográfico para retratar os laços de casais unidos por mais de 50 anos. A ideia, batizada de ‘Cartas de Amor’, surgiu após a norte-americana encontrar um livro de mensagens escritas pelo seu avô, que morreu recentemente, onde ele se declarava para sua esposa. Veja as belas imagens, todas acompanhadas de depoimentos dos idosos apaixonados.Cartas de Amor

Angie Terranova: "Você realmente não pensa no fato que estamos envelhecendo. Primeiro porque envelhecemos junto com o outro, e quando você vê muito uma pessoa, você não percebe as grandes mudanças. Você às vezes não nota que está com uma ruguinha e que no outro dia está um pouco maior. Não, esse tipo de coisa simplesmente acontece. Você não presta atenção nesse tipo de coisa. Não percebe isso, sério. Quero dizer, você não fica pensando todo dia

Cartas de Amor

Yevgeniy Kissin: "Nós nos conhecemos em um baile. Era janeiro de 1938. Meu amigo me convidou para a festa e disse que lá teria muitas moças jovens e bonitas. Um outro cadete havia se aproximado dela, mas ela não gostou dele e o rejeitou. Eu fui o segundo a me aproximar dela, com uma roupa diferente, mas até hoje ainda não sei se foi a minha vestimenta ou o meu rosto que fez com que ela se sentisse atraída por mim." (Foto: Divulgação / Lauren Fleishman) 

Cartas de Amor

Moses Rubenstein: "Agora eu estou com 88 anos. Minha mulher tem 85 e desejo apenas mais uns 5 ou seis anos de vida. É tudo o que eu quero. Nós não queremos viver muito mais. Eu sempre digo para minha mulher que eu gostaria de alcançar no máximo os 95 anos. Essa é a meta da minha existência. Eu adoraria ver meu neto trabalhando e minha neta se casando. Queremos que eles sejam felizes como nós fomos juntos." (Foto: Divulgação / Lauren Fleishman)

Cartas de Amor

Leila Ramos: "De pouco em pouco nós envelhecemos, mas nada mudou em nossos corações. O amor ficou mais forte. É assim que eu me sinto. Acredito que ele sente o mesmo. Ele é o meu primeiro e o meu último amor." (Foto: Divulgação / Lauren Fleishman)

Cartas de Amor

Ykov Shapirshteyn: "Qual o segredo do amor? Um segredo é um segredo e eu não revelo meus segredos!" (Foto: Divulgação / Lauren Fleishman)

Cartas de Amor

Sheila Newman: "Eu estava com problemas na escola porque tinha que fazer um trabalho sobre música e eu nunca tinha escrito nada a respeito. Minha mãe então sugeriu que eu fosse falar com David, porque ele sabia muito de música. Então fui lá com a esperança de que ele aceitasse escrever para mim! Mas ele disse não, eu te ajudo, mas você tem que escrever o trabalho. Ele sempre foi muito exigente. Depois que escrevemos o texto juntos, ele me convidou para ir à uma festa de um de seus amigos do exército. Sabe, eu nunca tinha olhado para ele com segundas intenções. E ele olhou para mim da forma que um homem que acabou de sair do exército olharia para qualquer mulher sexy." (Foto: Divulgação / Lauren Fleishman)
























Golda Pollac: "A gente se conheceu antes da guerra, mas nunca havíamos nos falado. Ele estava com outras mulheres, porque ele era muito, muito mais velho do que eu. E ele era muito bonito! Ele era costureiro e era dono de um lugar onde fazia ternos. Quando voltamos da guerra ele foi à casa da minha irmã, e eu estava passando um tempo com ela. Em agosto, faremos 63 anos de casados. Eu diria que o amor veio pouco a pouco. Não de uma vez só. Éramos jovens e ele era muito mais velho do que eu, mas eu gostava dele. Ele falava comigo de um jeito muito agradável." (Foto: Divulgação / Lauren Fleishman) 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Harvard retira laticínios da dieta saudável

Harvard retira laticínios da dieta saudável

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A Harvard School of Public Health enviou uma mensagem forte e directa ao USDA (Departamento da Agricultura dos Estados Unidos) e aos alegados especialistas do mundo inteiro com o lançamento do seu guia Healthy Eating Plate (Dieta Saudável) em resposta ao novo guia de saúde e nutricionismo da USDA que veio substituir a pirâmide dos alimentos.

Os especialistas de nutrição e investigadores de Harvard que o guia alimentar da universidade está baseado numa nutrição sã investigada ao pormenor e mais importante ainda, livre da pressão de lobbies e grupos industriais. A maior evidência disso é a total ausência de lacticínios no seu novo guia para uma dieta saudável devido ao facto de «um consumo alto destes alimentos [lacticínios] aumentar significativamente o cancro da próstata e dos ovários».
Os investigadores da Harvard referiram ainda que os altos níveis de gordura saturada na maioria dos lacticínios e os componentes químicos da sua produção os tornam um alimento a evitar devendo ser substituídos por legumes verdes (nomeadamente couve, repolho, bróculos, etc), soja enriquecida e grãos de várias espécies para se obter o cálcio necessário e de qualidade.

Recentemente tivemos um polémico artigo sobre a necessidade de evitar o leite que movimentou a opinião pública dividindo-a entre puristas de ambos os lados e leitores que pretendem receber informação que lhes é negada. Esta intervenção importante de Harvard vem confirmar o artigo e trazer a opinião iluminada de uma das mais respeitadas universidades investigadoras do mundo.

Os nossos parabéns pela coragem de Harvard em provar que se deve aumentar o consumo de vegetais e frutas em detrimento de alimentos manipulados pelas grandes corporações que nos querem fazer acreditar que são essenciais à vida. Não se trata de propaganda vegan até porque o mesmo estudo guia de nutrição salientam a necessidade de ingestão de proteínas da carne branca e de peixe, feijão e nozes.
Trata-se de vencer a pressão dos lobbies das grandes empresas que controlam há demasiados anos o destino da saúde american e mundial através de instituições alegadamente isentas como a USDA, mostrando-lhes o que de facto é a saúde.
Fonte: Harvard (links no texto)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Obama investe para se traçar "mapa" do cérebro human

Obama investe para se traçar "mapa" do cérebro humano
por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão
Obama investe para se traçar "mapa" do cérebro humano
O Presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou hoje um investimento de 100 milhões de dólares (cerca de 77 milhões de euros) num projeto de investigação que pretende revolucionar a compreensão do funcionamento do cérebro humano.

Esta iniciativa, denominada BRAIN e prevista no projeto de orçamento para 2014 da administração Obama, pretende ajudar os investigadores a descobrirem novos tratamentos para curar ou prevenir doenças do foro neurológico atualmente incuráveis como Alzheimer, Parkinson e epilepsia.
O projeto de investigação ambiciona também dar respostas para o tratamento de traumatismos cerebrais e de transtornos psiquiátricos.
"A iniciativa dará aos cientistas as ferramentas que eles precisam para obter uma imagem de um cérebro em ação e entender melhor como os seres humanos pensam, aprendem e memorizam", afirmou Obama, numa declaração na Casa Branca, sublinhando que o cérebro "ainda é um grande mistério que continua por descobrir".
Os investigadores vão tentar captar imagens complexas do interior do cérebro humano, que vão mostrar como as células individuais e os circuitos neurológicos trabalham e conseguem interagir.
As imagens captadas, uma espécie de "mapa" do cérebro, vão ainda permitir examinar a forma como o cérebro regista, usa e recupera uma vasta quantidade de informações.
"O mais poderoso computador no mundo está longe de ser tão intuitivo como aquele com que cada um de nós nasceu", realçou Obama.
O projeto BRAIN (Brain Research through Advancing Innovative Neurotechnologies) está a ser conduzido por três instituições norte-americanas: os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), a agência de investigação do Pentágono (Defense Advanced Research Projects Agency - DARPA) e a Fundação Nacional de Ciência.
Várias instituições privadas também se associaram ao projeto, é o caso do Instituto Allen, criado por Paul Allen, co-fundador da Microsoft, que vai atribuir mais de 60 milhões de dólares anuais (cerca de 46 milhões de euros) aos investigadores ligados à iniciativa.
FONTE

Marroquino detido com 37 cães mortos para salsichas

Marroquino detido com 37 cães mortos para salsichas
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato Hoje
Um marroquino foi detido no centro de Casablanca na posse de 37 cães mortos e esfolados, e confessou que os animais iriam ser transformados em salsichas, relatou hoje o jornal "Aujourd'hui le Maroc".
A descoberta foi feita por acaso, quando o motorista de uma carrinha cometeu uma infração de trânsito e foi mandado parar por um polícia, que, ao inspecionar o reboque, descobriu os corpos dos cães.
O motorista confessou que estava a transportar a sua carga para a antiga medina, onde os animais seriam desmanchados e transformados em salsichas.
Em 2009, sete pessoas foram detidas, também em Casablanca, por venderem carne de cão misturada com corantes e produtos químicos de modo a fazê-la passar por carne de bovino.
FONTE

Gripe aviária fez quinta vítima mortal

Gripe aviária fez quinta vítima mortal
Por Redação
Contágio da gripe aviária H7N9 não ocorre entre humanos (foto AP)

Aumentou para cinco o número de mortos na China devido a infeções com o vírus da gripe aviária H7N9.
A quinta vítima mortal foi anunciada na província de Zhejiang, depois já terem sido registadas outras quatro mortes em Xangai.
Os receios de uma eventual pandemia foram recusados pela Organização Mundial de Saúde, que fez saber que a transmissão da doença não ocorre entre seres humanos.

23:49 - 04-04-2013

5-HTP ou 5-Hidroxitriptofano


5-HTP ou 5-Hidroxitriptofano
O que é 5-HTP ou 5-Hidroxitriptofano?
O 5-HTP ou 5-Hidroxitriptofano é um aminoácido que ocorre naturalmente, precursor do neurotransmissor serotonina e intermediário no metabolismo do triptofano. 5-HTP é comercializado nos Estados Unidos e outros países como um suplemento alimentar para uso como anti-depressivo, supressor de apetite e auxiliar no sono.

Metabolismo do 5-HTP ou 5-Hidroxitriptofano
O 5-HTP ou 5-Hidroxitriptofano é metabolizado em serotonina por enzima com ajuda da vitamina B6. Essa reação ocorrer tanto no tecido nervoso quanto no fígado. Acredita-se que o excesso de 5-HTP, especialmente quando administrado com vitamina B6, seja metabolizado e excretado.

Ação do 5-HTP ou 5-Hidroxitriptofano
Acredita-se que a ação psicoativa do
5-HTP derive do seu efeito na síntese de serotonina no tecido do sistema nervoso central. Parece que um suprimento artificialmente alto de 5-HTP faz com que os neurônios produtores de serotonina no cérebro aumentem a produção. A elevação na produção de serotonina então aumenta a sua liberação.
5-HTP como suplemento
O 5-HTP é encontrado em quantidades muito pequenas em alguns alimentos como peru e queijo, e muitas vezes vendido como suplemento alimentar. Como suplemento alimentar a fonte do 5-HTP é geralmente a semente da Griffonia simplicifolia. O suplemento de 5-HTP é geralmente vendido em cápsulas de 50mg ou 100mg.
Pesquisas sobre o 5-HTP

Estudo mostrou que o 5-HTP
é tão eficiente quanto a Imipramina no tratamento da depressão. Pesquisas atuais mostram ser promissor o uso de 5-HTP para tratamento de crianças com terror noturno (distúrbio do sono caracterizado pelos gritos acompanhados de semblante de terror como se a pessoa estivesse vendo algo terrível durante o sono). Depois de 6 meses de uso, 83,9% das crianças tratadas com 5-HTP livraram-se do terror noturno.
Algumas pessoas com fibromialgia acharam que 5-HTP aliviou os sintomas. Pessoas com fibromialgia reportaram melhora no sono, depressão, dor e todas as grandes queixas relacionadas à doença. Estudos sobre o uso do 5-HTP para a fibromialgia ainda estão em curso.
O 5-HTP também é usado profilaticamente contra dor de cabeça crônica. O 5-HTP também pode ser útil contra a enxaqueca, uma vez que estudos têm mostrado que ela ocorre quando os níveis de serotonina estão baixos. O 5-HTP também tem mostrado ter efeito como supressor de apetite.

L-theanina

L-theanina
A L-theanina é um aminoácido não protéico encontrado naturalmente no chá verde, compõe 50% dos aminoácidos livres totais da planta. O aminoácido constitui entre 1% e 2% do peso seco das folhas do chá verde. L-theanina é considerado o componente principal responsável para o gosto do chá verde, que no japonês é chamado umami. No mercado japonês, foi introduzida como um suplemento nutritivo para distúrbios de humor .
green-teaO chá verde é conhecido há muito tempo como uma bebida relaxante, e os cientistas acreditam que seu sabor e suas propriedades relaxantes se devem ao teor de teanina presentes em sua composição. O chá verde é a segunda bebida mais consumida a nível mundial, a seguir à água, e muitos dos benefícios associados ao consumo do chá verde são atribuídos ao seu teor em teanina. A L-theanina parece ainda neutralizar os efeitos estimulantes da cafeína - fato que pode explicar a razão pela qual as pessoas sentem-se relaxadas depois de beberem o chá verde, apesar do teor de cafeína.
teaAlguns estudos relatam:
  • Há estudos que focam o possível papel da teanina como suporte imunitário e cardiovascular assim como no controle do peso e síndrome pré-menstrual.
  • Pesquisas em humanos demonstraram que aproximadamente de 30 a 40 minutos após a ingestão de L-theanina se cria uma sensação de relaxamento. Os participantes deste estudo atingiram um estado de relaxamento e, ao mesmo tempo, de alerta mental, sem sedação, sugerindo o seu uso potencial. em pessoas que sofrem de problemas associados a ansiedade e estresse que necessitem de se manter alerta de forma a conseguirem desempenhar as suas atividades diárias.
  • A L-theanina parece aumentar os níveis da dopamina e serotonina no cérebro, e um estudo efetuado recentemente em ratos, demonstram que a administração de L-theanina por um período de 4 meses aumenta a capacidade de aprendizagem e a memória.
De um modo geral, o Suplemento Alimentar L-THEANINA 150mg (L-Theanine) pode ser aconselhado como coadjuvante:
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  • Na redução dos efeitos negativos da cafeína;
  • Na promoção do relaxamento sem causar sonolência;
  • No aumento das ondas cerebrais alfa (relaxamento e alerta);
  • Na melhoria do humor e da estabilidade emocional;
  • Na melhoria da aprendizagem, da memória e da acuidade mental;
  • Na ajuda em problemas associados à ansiedade, tais como ataques de pânico;
  • Na protecção antioxidante;
  • No aumento dos efeitos das drogas quimioterápicas nas células cancerígenas, protegendo simultaneamente as células saudáveis;
  • No alívio dos sintomas associados à síndrome pré-menstrual.
FONTE

Hipérico: Calmante e antidepressivo natural

Fitoterapia – Hipérico: Calmante e antidepressivo natural

por

Nome Botânico:
Hypericum perforatum L.
Sinonímia:
Erva de São João; Milfurada; Jarsin
Família:
Clusiacea
Parte utilizada:
Folha e Flor
Histórico e curiosidades:
Conhecida popularmente na Europa com planta mágica e por isto entra na composição de defumadores de ambientes. Na idade média acreditava-se que o Hipérico tinha o poder de expulsar maus espíritos e o azar.
As flores de cor amarela dourado devem ser colhidas logo que desabrocham juntamente com as folhas.
A Europa é líder em prescrição do Hipérico, sendo que na Alemanha, é o antidepressivo mais utilizado, representando acima de 25% do total de prescrições para esta classe de medicamentos.
Ecologia:
Nativo da Europa e encontrada na Ásia e Norte da África habita terrenos incultos, bosques pouco densos, clareiras e prados secos até 1.600 metros de altitudes. Esta bem aclimatada no Brasil, Austrália e outros países da América.
Constituintes:
Óleo essencial, flavonóides (hiperosídeo, quercitina, quercitrina e rutina), glicosídeos (hipericina – corante vermelho)
Ações:
Adstringente, calmante, antiirritante, antidepressivo, antidiarréico, antiinflamatório, vulnerário, sedativo, diurético suave, colagogo, cicatrizante, anti-séptico e vermífugo.
Propriedades Farmacológicas:
A Hipericina exerce ligeira ação calmante, auxiliando em quadros depressivos e de distúrbios psicovegetativos acompanhados de ansiedade; É utilizada também em problemas vegetativos relacionados à depressão, como melancolia, distúrbios do sono, dores musculares e cefaléias. Ainda não foi completamente definida sua ação junto aos inibidores da Monoaminoxidase (IMAO);
Os princípios amargos estimulam os órgãos digestivos, inclusive a vesícula biliar;
A ação adstringente está relacionada aos taninos e flavonóides;
As saponinas são responsáveis pela ação estimulante da circulação sanguínea;
A Hipericina está sendo testada como agente antiviral em pacientes aidéticos;
Extrato de Hipérico é mais seguro que a Imipramine e de mesma forma efetiva para tratar pacientes com depressão moderada. (British Medical Journal December 11, 1999;319:1534-1539).
A diferença entre Hipérico e outros antidepressivos sintéticos é não provocar dependência e nem potencialização dos efeitos do álcool.
Contra indicações
Pacientes diabéticos;
Gestantes e Lactentes;
Pacientes em uso de quimioterápicos, digoxina, anticonvulsivantes, anticoagulantes, Sinvastatina e imunossupressores (Ciclosporina);
Reações adversas
Em pessoas de pele clara pode provocar fotossensibilização com inchaços, irritação e edema cutâneo, principalmente se usada em quantidades inadequadas.
Precauções:
Deve-se evitar a exposição direta ao sol durante o tratamento;
Não deve ser utilizado juntamente com outros antidepressivos;
Medicamentos devem sempre ser administrados com a orientação médico/farmacêutico.
Utilização:
Uso interno:
Cápsulas de Hipérico (extrato seco) 300 mg 1 a 3 vezes ao dia (300 a 900 mg)
Tintura: 1 a 4 mL 3 vezes ao dia.
Infusões (no tratamento da enurese noturna): 2 colheres de chá de flores em 1 xícara (de café) de água quente, coar depois de 10 minutos e administrar antes de dormir;
Uso externo:
Óleo de macerar: usar 300 g de sumidades floridas em 500 g de óleo puríssimo. Fazer compressas de gaze sobre úlceras e queimaduras, ou fricções para gota e reumatismo.
Xampus, cremes, loções, gel de banho e óleos infantis: até 5% de extrato glicólico.
Fontes:
Almança, C. C. J.; Carvalho, J. C. T. Formulário de prescrição fitoterápica. São Paulo: Atheneu, 2003.
CORDEIRO, C. H.G.; CHUNG, M.C.; SACRAMENTO, L.V.S. do. Interações medicamentosas de fitoterápicos e fármacos: Hypericum perforatum e Piper methysticum. Rev. bras. farmacogn., João Pessoa, v. 15, n. 3, Sept. 2005 . Disponível em: . Acesso em: 26 Jan. 2009. doi: 10.1590/S0102-695X2005000300019.
Filho, S. D. S. Comparação de efeitos dos extratos de Hypericum perforatum (Hipérico) e de Menta crispa (Ortelã) em diferentes modelos experimentais, UFRN, tese doutorado, 2007.
Hipérico – Informativo Embrafarma. Disponível em WWW.embrafarma.com.br acessado em 09-01-26.
Introdução à fitoterapia: utilizando adequadamente as plantas medicinais. Colombo: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2008.

Melatonina

Melatonina

O que é:

A melatonina é um hormônio que influencia a regulação do sono e que é produzida naturalmente pelo organismo quando anoitece em resposta ao escuro da noite. Entretanto, à medida que envelhecemos a quantidade de melatonina produzida pelo corpo diminui, o que faz com que as pessoas sofram de insônia, ou tenham um sono muito leve ou pouco reparador.

Para que serve a melatonina

Basicamente a melatonina serve para regular o ciclo circadiano de sono-vigília. Ela pode ser encontrada na forma de suplemento alimentar e ajuda o indivíduo a dormir melhor.
A melatonina no tratamento para insonia pode ser uma alternativa mais natural para melhorar a qualidade do sono mas é preciso ter alguns cuidados como:
  • Só deitar-se na cama para dormir;
  • Não deixar luzes acesas e
  • Evitar ficar no computador ou assistindo TV antes de dormir.

Efeitos colaterais da melatonina

Os efeitos colaterais da melatonina são dor de cabeça, náuseas e mal estar geral e manifestam-se quando faz-se uso excessivo do suplemento, sem acompanhamento médico.

Como tomar a melatonina

A suplementação com melatonina é um alternativa eficiente e natural à toma de medicamentos para dormir. Recomenda-se tomar de 1 a 2 mg por dia, mas a dose pode variar devendo ser ajustada de acordo com indicação médica dependendo dos resultados percebidos pelo paciente. Alguns indivíduos necessitam de doses maiores como 5 ou 10 mg de melatonina, para perceber seu efeito, e existe também a melatonina de 20 mg, que só deve ser utilizada em casos mais graves.
FONTE

Lei Maria da Penha

Lei Maria da Penha está difundida, mas percentual de vítimas não cai


99% da população feminina já ouviu falar da Lei Maria da Penha, diz pesquisa do Senado.
Mas, desde 2009, 19% das mulheres se dizem vítimas de violência.
A Lei Maria da Penha é conhecida universalmente pelas brasileiras, mas o percentual de mulheres que se diz vítima de violência doméstica é o mesmo desde 2009. O dado está em pesquisa divulgada hoje (26.mar.2013) pelo Senado. A instituição faz estudos sobre o assunto a cada 2 anos, desde 2005.
O relatório de hoje afirma que 99% das mulheres já ouviram falar da Lei Maria da Penha. Em 2009, esse percentual era de 83%. Em 2011, chegou a 98%. Ou seja: segundo o Senado, o conhecimento da Lei Maria da Penha está universalizado entre as mulheres brasileiras.
Mas a comparação da pesquisa de 2013 com as anteriores mostra estabilidade no percentual de mulheres que se dizem vítimas de violência doméstica: 19% em 2013 e o mesmo percentual em 2011 e em 2009. Em 2007, eram 15%. Em 2005, 17%.
O mesmo acontece quando a pergunta é: “você conhece alguma mulher que já sofreu algum tipo de violência doméstica ou familiar?”. Em 2011, 57% responderam “sim”. Em 2013, 58% deram a mesma resposta.
A nova pesquisa do Senado foi feita, por telefone, de 18.fev.2013 a 4.mar.2013 com 1.248 mulheres a partir de 16 anos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. O relatório completo pode ser acessado no site do DataSenado, braço estatístico do Senado Federal.
MedoSegundo o estudo do Senado, 13,5 milhões de brasileiras já sofreram algum tipo de agressão. O número corresponde a 19% da população feminina com 16 anos ou mais. E 700 mil brasileiras continuam sofrendo violência.
O medo do agressor continua sendo a explicação dada pela maioria das mulheres para a falta de denúncia sobre a violência sofrida. A maioria delas (71,3%) opinou que as mulheres agredidas só denunciam o fato às autoridades na minoria dos casos. O motivo, segundo 74,4%, é o medo do agressor.
Entre as entrevistadas que disseram já ter sofrido agressão (18,6%), 14,7% disseram não ter tomado nenhuma providência. Outras 19,8% afirmaram ter feito denúncia em uma delegacia comum. E 14,7%, em uma delegacia da mulher. Em 2011, 19% tinham dito que sofreram agressões e 23% disseram não ter feito nada. Outras 17% denunciaram em delegacia comum e 11%, em delegacia da mulher. Nas duas pesquisas, a maioria respondeu que o agressor foi o marido ou o companheiro (60,3%, em 2013; e 66%, em 2011).
Com relação à pesquisa de 2011, houve também aumentou o percentual de mulheres que disseram estar dispostas a fazer uma denuncia caso presenciassem uma agressão contra outra mulher: de 81% para 88%.
FONTE