segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ALERTA

OMS avalia risco de vacina sazonal expor mais

à gripe A

por RITA CARVALHO

Estudo feito no Canadá concluiu que risco de contrair H1N1 pode ser maior em pessoas que foram vacinadas contra a gripe sazonal. Uma conclusão que contraria os estudos até agora feitos e que está a preocupar as autoridades mundiais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada com os resultados de um estudo que mostra que a vacina da gripe sazonal pode aumentar o risco de contrair o H1N1, o vírus da gripe A.

A conclusão desta pesquisa feita no Canadá vem contrariar os estudos conhecidos até agora, que não têm detectado qualquer interferência e relação entre a gripe pandémica e a sazonal. Apesar de ter sido realizado por cientistas conhecidos e credíveis, diz Marie-Paule Kieny, a directora da área de investigação das vacinas da OMS, o estudo pode não ser extrapolável nem aplicável ao resto do mundo.

A confirmar-se esta relação entre a vacina sazonal e o risco de gripe A, as autoridades de saúde poderão ser obrigadas a reequacionar a estratégia de combate à pandemia.

Até agora, a OMS tem afirmado que a vacina da gripe sazonal deve ser administrada da mesma forma do que em anos anteriores. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde sublinhou que esta vacinação não traz imunidade contra o novo vírus. E que, quando a vacina pandémica estiver disponível, as pessoas podem ser vacinadas mesmo que tenham recebido a vacina da gripe sazonal.

Porque são estas as orientações em vigor, e porque o estudo ainda não foi sequer divulgado, o director-geral da Saúde, Francisco George, não quis ontem avançar com qualquer comentário.

Para o especialista em saúde pública Mário Durval, este é apenas mais um dado para ter em avaliação. "Até agora, não havia conclusões neste sentido, mas este é só mais um contributo para a discussão que está actualmente em cima da mesa", afirmou ao DN, acrescentando que é ainda necessário esperar pela publicação oficial da investigação. O médico de saúde pública diz ainda que só um estudo não é suficiente para alterar a visão sobre este problema.

Durante esta semana deverá ser conhecida a lista e as características dos grupos prioritários a vacinar contra a gripe A. Até ao momento, sabe-se que serão as mulheres grávidas com mais de três meses de gestação, os profissionais de saúde e os doentes crónicos. As vacinas estarão disponíveis em Portugal em Outubro.

FONTE:

DN CIÊNCIA

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1374493&seccao=Sa%FAde

domingo, 27 de setembro de 2009

Frutos secos: baixam o colesterol

Os frutos secos são alimentos com uma elevada quantidade de gordura monoinsaturada. "Estas propriedades ajudam a baixar o mau colesterol e os níveis de lípidos no sangue", salienta Alexandra Bento, presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas. "A maioria destes frutos contém, habitualmente, uma elevada quantidade de vitamina E, um poderoso antioxidante que neutraliza os radicais livres e impede-os de atacar células saudáveis", explica. Ingerir uma porção de uma mistura de frutos secos várias vezes por semana pode fazer a diferença para a saúde. Mas enquanto não se deve comer mais do que três a quatro nozes seguidas, as amêndoas podem ser ingeridas em doses maiores (cerca de dez), diz a especialista.

Os especialistas alertam contudo que é preciso evitar o consumo de frutos secos com excesso de sal.

Ricos em vitamina E, antioxidantes, minerais, como potássio e ferro, vitaminas e fibras.

São bastante calóricos, e devem ser consumidos com moderação. Ao comprá-los, é preciso verificar se têm a casca intacta, sem buracos nem manchas. Embalados, não devem ter restos de pele.

FONTE:

DN CIÊNCIA - PORTUGAL

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1373656&seccao=Sa%FAde

Tomate: combate o cancro da próstata

O consumo de tomate e produtos processados a partir deste alimento pode levar a uma redução de 25 a 30% do risco de cancro da próstata. A indicação é do nutricionista Custódio Cesar, baseando-se num estudo do European Journal of Clinical Nutrition. "A propriedade responsável é o licopeno, um fitoquímico que se encontra na pele do tomate e que lhe confere a cor vermelha", explica o especialista, aconselhando a sua cozedura. "A capacidade do nosso organismo em utilizar o licopeno é maior a partir do tomate processado ou cozido em comparação com o tomate cru." As vantagens deste vegetal não se esgotam nos seus efeitos anticancerígenos. "Também actua como antioxidante, protege contra o envelhecimento das células e estimula a função do sistema imunológico.", acrescenta Alexandra Bento, da Associação Portuguesa de Nutricionistas.

É rico em licopeno (fitoquímico), vitaminas A, C, B9 (ácido fólico) e em minerais, como potássio, cálcio e fósforo. Também contém zinco, cobalto, boro, flúor, bromo e iodo.

Deve ser comprado antes de estar completamente maduro. Num ambiente a 20°C, amadurece em três ou quatro dias. O melhor altura para o comprar é nos meses de Verão.

FONTE:

DN CIÊNCIA - PORTUGAL

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1373657

Brócolos: presentes em todas as sopas

"Os brócolos devem estar sempre na base de uma sopa". A receita é deixada pelo cardiologista João Gorjão Clara, dada a importância deste vegetal na prevenção e tratamento de muitos problemas graves como o cancro e as doenças cardíacas. São ricos em vitamina C, refere, um importante antioxidante, essencial para melhorar o sistema imunitário. Além disso, também podem ser uma arma no tratamento do cancro. "Contêm sulfurano, um poderoso anticancerígeno que combate o desenvolvimento de tumores", explica a nutricionista Alexandra Bento, acrescentando: "Simultaneamente têm muita fibra, importante para o bom funcionamento do tubo digestivo." O nutricionista Custódio César diz que duas porções de brócolos por dia são quantidade mínima necessária para conseguir reduzir o risco de cancro.

Ricos em vitamina C, cálcio e fibra.

Comprar apenas quando estiverem bem verdes. A cor amarelada indica que já não estão frescos e, por isso, não devem ser consumidos. Devem ser conservados no frigorífico, e usados no prazo máximo de cinco dias .

FONTE:

DN CIÊNCIA - PORTUGAL

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1373660

Frutos vermelhos: "um escudo de defesa"

Tão coloridos quanto saudáveis, os frutos vermelhos, como as amoras, mirtilos, framboesas e morangos, ricos em antioxidantes, ajudam a combater os danos no organismo. "São um importante escudo de defesa e ajudam na produção de células que combatem os invasores indesejados", sublinha Alexandra Bento, presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas. As framboesas são conhecidas por reduzirem o risco de cancro até 80%. Os mirtilos ajudam a combater a depressão assim como as infecções urinárias, e as groselhas, ricas em vitamina C e potássio, ajudam a baixar a tensão arterial. Todos eles combatem o envelhecimento da pele, os derrames vasculares e previnem as varizes.

São ricos em vitamina C e outras substâncias como a antocianina, um antioxidante.

A melhor altura para comprar morangos, por exemplo, é na Primavera e princípio do Verão, na época das colheitas. Já a amora aparece sobretudo em Setembro, tal como os mirtilos e framboesas.

FONTE:

DN CIÊNCIA - PORTUGAL

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1373670

Maçãs: uma para afastar o médico

A maçã é dos frutos mais recomendados pelos especialistas. É tão popular que os americanos têm até um ditado - "An apple a day keeps the doctor away" (uma maçã por dia manterá o médico à distância). "Vários estudos demonstram que a maçã possui uma grande variedade de efeitos benéficos para a saúde, principalmente para o aparelho cardiovascular, asma, problemas pulmonares, diabetes, obesidade e cancro, principalmente do cólon", diz o nutricionista Custódio César, referindo-se a estudos publicados no Nutritional Journal. Mas, para ter efeitos protectores é necessário comer, pelo menos, uma maçã por dia. "Os compostos das maçãs possuem também actividade antioxidante e mecanismos anti-inflamatórios", acrescenta. Ou seja ajudam o organismo a combater as infecções. Para os especialistas, esta é das frutas mais completas a nível nutricional.

Contém fibras e vitaminas A, B1, B2, C e E, e sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro e potássio.

Consumir ao natural e com casca. As maçãs vermelhas têm maior teor de vitaminas e minerais do que as verdes. Devem ter um aspecto robusto .

FONTE:

DN CIÊNCIA - PORTUGAL

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1373666

Alho: deve comer-se cru

As propriedades do alho são excelentes para ajudar a bloquear o aumento dos tumores, dizem os especialistas. "Tem na sua composição alicinia, que é um fotoquímico importante na prevenção do cancro", sublinha o João Breda, nutricionista e coordenador da Plataforma contra a Obesidade. Os especialistas aconselham a sua ingestão no estado cru, porque a cozedura lhe retira parte das propriedades. Mas esse consumo deve ser feito de forma moderada. "O alho cru contém compostos algo agressivos para a mucosa gástrica, o que explica, por exemplo, algumas dificuldades na sua digestão", alerta o nutricionista Custódio César. Para além disso, o hálito e o forte odor associado a este alimento acabam muitas vezes por afastá-lo das cozinhas dos portugueses. "O que não deve mesmo acontecer", defende o nutricionista.

É rico em alicinia, um fotoquímico, vitaminas do complexo B e minerais como ferro, magnésio, fósforo, selénio e zinco.

Cru é mais saudável. Ao comprar, as cabeças do alho devem ser redondas, firmes e sem manchas. Guardado em lugar fresco e seco, dura de um a dois meses.

FONTE:

DN CIÊNCIA - PORTUGAL

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1373658&seccao=Sa%FAde

SAÚDE

Dez produtos que evitam doenças e dão mais vida

por CATARINA CRISTÃO

Comportamentos. Escolher alimentos saudáveis ajuda a prevenir várias doenças. Novos estudos indicam que é este um elemento-chave na recuperação de problemas tão graves como o cancro. O DN deixa-lhe algumas sugestões

Uma alimentação saudável e equilibrada não só previne algumas doenças como pode ser uma arma na recuperação de problemas graves como o cancro. Um estudo sobre nutrição oncológica apurou que entre 40 e 80% dos doentes com cancro sofrem de desnutrição, e que as refeições têm, por isso, um importante peso na reabilitação. Frutas, legumes, azeite e leite, por exemplo, nunca devem faltar à me-sa, aconselham os especialistas.

"Uma alimentação bem cuidada leva a uma maior protecção do organismo, que depois consegue suportar melhor os efeitos secundários dos tratamentos e atingir alta hospitalar mais cedo", sublinha Helena Gervásio, da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), e uma das responsáveis do estudo. Por outro lado, "às vezes aplicamos uma terapêutica com doses inferiores ao desejado, devido ao estado debilitado do doente, que acaba por nem ser eficaz".

O cancro é a segunda causa de morte em Portugal. Todos os anos são diagnosticados 40 a 50 mil novos casos. Mas são os doentes com tumores digestivos, na cabeça e pescoço que mais preocupam os especialistas ao nível de desnutrição e das carências alimentares.

"Há doentes que não têm apetite, outros deixam de sentir o gosto dos alimentos, outros sentem-se cansados para comer e ainda outros sentem-se persistentemente enjoados, com vómitos ou 'feridas' na boca.

Nestes casos temos de ter uma atenção ainda mais especial", revela Helena Gervásio.

Segundo a oncologista, cada doente deve ter um esquema alimentar próprio, mas o mais rico, quanto possível, em calorias e proteínas, de forma a proporcionar energia e mais resistência ao doente. "A alimentação diária contribui com cerca de 35% do índice de mortalidade por cancro, seguido pelo tabagismo, alcoolismo e poluição", lembra ainda João Breda, coordenador da Plataforma contra a Obesidade, frisando que uma dieta saudável poderá prevenir três a quatro milhões de novos casos de cancro anualmente.

Por outro lado, as doenças cardiovasculares estão, na maioria dos casos, relacionadas com uma má alimentação. "As gorduras, como a manteiga e banha de porco, por exemplo, são sempre de evitar", aconselha o cardiologista João Gorjão Clara. E tanto na prevenção como no tratamento de doenças, as carnes brancas, a fruta e os vegetais devem marcar presença à mesa. "A sopa alimenta e deixa-nos saciados. Se não for triturada, melhor ainda porque retém todas as fibras", refere.

Já em relação à fruta, Gorjão Clara aconselha de todo o tipo, mas "apenas uma peça por dia, devido às calorias que tem".

A reumatologista Viviana Tavares adverte, no entanto, que os portugueses "têm uma alimentação deficiente, mas porque querem". "Uma alimentação típica mediterrânica, rica em frutos, legumes, cereais integrais, peixe e azeite está associada a uma redução do risco de doenças", conclui o nutricionista João Breda.

FONTE:

DN CIÊNCIA

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1373659&seccao=Sa%FAde

Quatro paraísos em risco de desaparecer

Hoje

O arquipélago do Índico é formado por quase 1 200 ilhas mas 80% delas estão menos de um metro acima do nível do mar. O Presidente está à procura de local alternativo para transferir os 360 mil habitantes antes que a água engula o território. O Governo até já construiu um muro de três metros de altura na ilha de Malé, onde está a capital.

Localizado na baía de Bengala, na Índia, este ilhéu habitado por menos de cinco mil pessoas está muito perto de desaparecer. Nos últimos 80 anos, perdeu mais de 80 quilómetros quadrados. A ilha vizinha Lohachara , onde no passado viveram dez mil pessoas, desapareceu nos anos 1980.

O arquipélago ainda não viu nenhuma das suas 82 ilhas ser engolida pelo Pacífico, mas já sofre com a subida do nível do mar. Na ilha de Tegua, a cerca de 1500 quilómetros da Austrália, a população de uma aldeia costeira foi obrigada a deixar para trás as casas e fugir para uma zona mais elevada. A história começa a repetir-se por todo o país.

Em 1998, algumas das ilhas de Quiribati desapareceram nas ondas do Pacífico. O arquipélago, que é o primeiro a festejar o novo ano, será o primeiro a desaparecer. O Presidente Anote Tong já disse que se "chegou ao ponto de não retorno". A população está a ser acolhida pela Austrália e pela Nova Zelândia.

FONTE:

DN GLOBO

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1373652

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

MECANISMOS NEURONALES

¿Qué ocurre en el cerebro cuando se toma una decisión correcta?

  • La interacción entre el hipocampo y la corteza prefrontal, clave en este proceso cognitivo
Ilustración de Elena Águila

MADRID.- Elegir entre 'sí' o 'no'. ¿Qué nos impulsa a decidirnos? ¿Cuáles son los mecanismos que el cerebro emplea para ello? Poco se sabe sobre esta cuestión que tanto llama la atención a los investigadores, quienes, con el paso del tiempo, desvelan cada vez más pistas sobre este complejo proceso selectivo. Ahora, un nuevo estudio publicado en 'Neuron', revela que cuando se toman decisiones acertadas incrementa la actividad en el hipocampo.

Hasta el momento, la teoría dice que la corteza prefrontal desempeña un papel importante en la toma de decisiones. "Hace años estudiamos, en colaboración con colegas ingleses y americanos, a pacientes con lesiones frontales y llegamos a la conclusión de que el lóbulo prefrontal (sobre todo el derecho) estaba muy implicado en la correcta toma de decisiones", explica Juan Carlos García-Moncó, presidente del Comité Científico de la Sociedad Española de Neurología (SEN).

Ahora, por primera vez, un grupo de científicos de la Escuela Universitaria de Londres descubre que el hipocampo (una zona del cerebro relacionada con la memoria) y su interacción con el lóbulo prefrontal son claves para aprender a tomar decisiones.

"No es de extrañar que el hipocampo se active en este tipo de procesos cognitivos. Se encarga de archivar la información inmediata y ésta es muy importante a la hora de evaluar una situación (por ejemplo, una jugada de ajedrez) y tomar la siguiente decisión", argumenta José Antonio Portellano Pérez, profesor titular de Psicobiología de la facultad de Psicología de la Universidad Complutense de Madrid y especialista en neuropsicología.

Hay que tener en cuenta, comenta el experto, que "cuando uno toma una decisión, integra todo lo aprendido en la memoria tanto de largo como de corto plazo, que está repartida por distintas áreas del cerebro. De ahí, la complejidad del proceso".

El principal autor de esta investigación, Dharshan Kumaran, afirma que, "probablemente, el hipocampo se encarga de crear y guardar conceptos básicos que después pasan a la corteza prefrontal, de donde se extraen y se utilizan cuando la ocasión lo requiere. Por ejemplo, en circunstancias en las que elegir una u otra opción puede poner en riesgo nuestro dinero". Además, los circuitos neuronales que envuelven al hipocampo también son responsables del uso de los conceptos básicos adquiridos en situaciones nuevas.

Los expertos llegaron a esta conclusión después de comprobar el funcionamiento cerebral de 27 participantes involucrados en el estudio. La principal prueba a la que se sometieron consistía en predecir, a través de imágenes expuestas en el ordenador, el tiempo atmosférico después de observar el cielo de la noche anterior.

Por un lado, se evaluaba la actividad cerebral a través de una técnica de neuroimagen (tomografía por emisión de positrones o PET), determinando así qué zonas funcionales experimentaban incremento de actividad. Además, se valoró si la estimación atmosférica realizada por los participantes era correcta o no. Finalmente, se concluyó que en las decisiones acertadas, el hipocampo mostraba mayor actividad. La acción de esta parte del cerebro permite tomar decisiones importantes sobre lo que se debe hacer en diferentes circunstancias.

Áreas poco exploradas

Así como se conocen perfectamente los mecanismos del lenguaje, no ocurre lo mismo con este proceso cognitivo. "Intervienen áreas poco exploradas y el nivel de complejidad es tal que no siempre son responsables las mismas zonas", puntualiza el García-Moncó, quien añade que son necesarios más estudios que apunten en el mismo sentido para extraer conclusiones definitivas.

Según los expertos, estos hallazgos ayudan a descifrar qué estructuras cerebrales participan en las funciones cognitivas superiores (lenguaje, memoria, razonamiento...), como elegir entre varias opciones. La única implicación clínica que tiene, matiza el presidente del Comité Científico de la SEN, es que, "a nivel de dependencia, estos resultados ayudan a entender que una persona con determinadas lesiones cerebrales puede empezar a tener dificultades en la capacidad de decisión. Ayudan a entender enfermedades como el Alzheimer".

FONTE:

EL MUNDO - SALUD - ESPAÑA

http://www.elmundo.es/elmundosalud/2009/09/23/neurociencia/1253722148.html

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

TEMPESTADE

Sydney escondida sob manto de areia

por SUSANA SALVADOR

Um Inverno seco conjugado com um forte vento transportou uma nuvem de poeira com 600 quilómetros de extensão desde o centro da Austrália até à costa leste, uma das regiões mais populosas do país. Foi a pior tempestade desde os anos 1940. Foram registados níveis inéditos de poluição - 15 500 microgramas de partículas por metro cúbico.

"Foi como acordar e ver que o Armagedão tinha chegado. Pensava que tinha acontecido algo catastrófico", disse um residente de Sydney à BBC, ao descobrir a cidade australiana coberta por um manto laranja. A pior tempestade de areia desde os anos 1940 fez desaparecer a icónica Ópera de Sydney, com a visibilidade em várias áreas a não ultrapassar os dois metros.

Um Inverno quase sem chuvas na Austrália, acompanhado por uma frente fria e fortes ventos, fez com que as areias do seco lago Eyre se espalhassem ao longo de 600 quilómetros da costa leste. As tempestades de areia são habituais no árido e desértico centro do país, mas raramente chegam à costa. As autoridades acreditam que esta nuvem, que ontem à tarde já tinha passado, possa chegar à Nova Zelândia.

"Nunca vi isto em toda a minha vida", dizia um polícia citado por uma agência local. "Estava mais escuro que durante a noite", acrescentou. Os habitantes da cidade foram aconselhados a cobrir o rosto para se proteger da poeira - o nível de poluição era de 15 500 microgramas de partículas por métrico cúbico, contra os normais 10 a 20 microgramas - e os grupos de risco, como idosos, crianças e doentes respiratórios, a não sair de casa. Os aeroportos foram fechados e os voos encaminhados para outros lados.

FONTE:

DN CIÊNCIA

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1370885&seccao=Biosfera

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

CO2

Polônia e Estônia ganham direito de poluir mais

Reportagem publicada em 23/09/2009

As Naçoes Unidas esperam uma redução total de 11 por cento da emissão de CO2, entre 2008 e 2012, nos países industrializados.
Foto: AFP

Em plena negociação para a redução das emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global, que acontecem atualmente num encontro da ONU em Nova York, a justiça europeia concedeu à Polônia e a Estônia o direito de poluir mais o meio ambiente. Os dois países entraram com um recurso na Corte Europeia contra as quotas de recuperação de gás carbônico que serão adotadas nos próximos 5 anos a fim de cumprir a meta da União Europeia de reduzir em 20% suas emissões até 2020.

A Polônia, que tem centrais elétricas movidas a carvão, e portanto altamente poluentes, sentiu-se prejudicada pelas restrições impostas à indústria do país e obteve na justiça o direito de produzir mais de 76 milhões de toneladas de CO2 para distribuir às suas empresas. A Estônia se viu restituir 11 milhões de toneladas pela Corte Europeia. Vários países do bloco, como Hungria, Lituania e Eslovaquia, apoiaram o recurso dos vizinhos, e agora que a causa foi ganha, podem apresentar ações semelhantes na justiça.

A Comissão Europeia está preocupada com a implosão do sistema de quotas. A decisão da Corte vai provocar uma queda nos preços da tonelada de gás carbônico no mercado europeu, atualmente em torno de 36 reais. Sem um preço incitativo, os países têm pouco interesse em reduzir a poluição.

FONTE:

RADIO FRANCE INTERNATIONALE

http://www.rfi.fr/actubr/articles/117/article_14680.asp

ESTUDO

Crescimento desregulado acelera alterações climáticas

por Lusa

O crescimento não regulado da população acelera as alterações climáticas, danifica os ecossistemas e condena vários países à pobreza, concluíram 42 especialistas, que defendem o controlo da natalidade, numa série de estudos publicados segunda-feira.

Actualmente, nascem todas as semanas mais 1,5 mil milhões de seres humanos, o que pode conduzir a um desastre planetário, advertem os peritos.

"É preciso dar mais atenção à necessidade de controlar a natalidade: todas as mulheres deveriam ser protegidas para evitar nascimentos não desejados", afirmaram os investigadores, num editorial colectivo publicado na revista British Royal Society.

A menos que se reduza a taxa de natalidade de forma drástica, através dos programas de planeamento familiar, a população mundial pode chegar aos 11 mil milhões de pessoas a meio do século, estimam os especialistas.

As Nações Unidas prevêem que a população passe dos 6,8 mil milhões de pessoas que actualmente existem para oito a 10,5 mil milhões até 2050.

"Em vários países (entre) os menos desenvolvidos, um crescimento rápido e contínuo da população poderá levar à fome, à falha do sistema educativo e ao conflito", alerta Malcom Potts, do Centro Bixby para a População, Saúde e Desenvolvimento Sustentável (Universidade da Califórnia).

"Não há nenhuma dúvida de que a taxa actual de crescimento da população mundial é impossível de suportar ao longo do tempo", afirmou Roger Short, da Universidade de Melbourne, Austrália.

A quase totalidade deste crescimento (98 por cento) deverá produzir-se em países em desenvolvimento, sobretudo em África, onde a população deverá chegar aos 1,93 mil milhões de habitantes até 2050.

"Como é que o Níger vai alimentar uma população que vai passar dos 11 mil milhões actualmente para os 50 mil milhões, em 2050? Um país semi-árido que poderá ser confrontado com os problemas climáticos?", questionou Lord Adair Turner, antigo chefe do patronato britânico, que preside a autoridade dos mercados financeiros.

NYD.

FONTE:

DN CIÊNCIA

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1368852&seccao=Biosfera

AUSTRÁLIA

Sidney coberta de pó vermelho obriga a desviar vôos

por Lusa

Vôos com destino à cidade australiana de Sidney tiveram hoje que ser desviados devido a ventos fortes que assolaram a cidade e que espalharam uma tempestade de pó vermelho que cobre a região.

Os habitantes de Sidney despertaram hoje para céus totalmente vermelhos que, com o avanço da manhã, se foram tornando amarelos mas fortemente carregados de nuvens de pó.

"Nunca vi nada assim", disse à agência Lusa Lucilina Fittler, uma cidadã portuguesa que reside nos arredores de Sidney.

"O meu filho foi brincar lá para fora e, quando entrou, tinha a roupa toda vermelha do pó", contou.

Ventos de até 100 quilómetros por hora - que assolaram o Oeste de Sidney e se esperam ainda hoje na cidade - empurraram o pó vermelho, que cobre praticamente toda a região.

Responsáveis aeroportuários tiveram por isso que desviar já quatro voos com destino a Sidney, prevendo-se longos atrasos em toda a circulação aérea na zona.

Avisos estão já a circular pelas rádios de Sidney, aconselhando grandes cautelas aos motoristas e há algumas estradas cortadas.

Quase 200 chamadas de pedidos de auxílio, por vários motivos, chegaram já aos serviços de emergência.

A tempestade de pó chegou a ser tão intensa que, em alguns locais, a visibilidade ficou reduzida a apenas 10 metros.

Os serviços de meteorologia emitiram um aviso de emergência devido aos ventos e à tempestade de areia, uma situação que esperam se mantenha grande parte do dia.

Noutras zonas próximas de Sidney, mais a Norte, a tempestade trouxe consigo granizo intenso, com os residentes a aludirem a pedras do tamanho de bolas de ténis.

FONTE:

DN GLOBO

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1369734&seccao=%C1sia

ONU

Obama pronto a dialogar com todos os líderes mundiais

por LUMENA RAPOSO

Com a popularidade em queda, o Presidente norte-americano estreia- -se hoje na Assembleia Geral das Nações Unidas com um discurso em que sublinhará as diferenças que o separam do seu antecessor, George W. Bush

A sala da Assembleia Geral das Nações Unidas vai encher-se hoje, em absoluto. Não só porque tem início a sua 64.ª sessão anual mas porque a falar na abertura da mesma estará Barack Obama, o primeiro presidente afro-americano dos Estados Unidos. O chefe da Casa Branca que, espera-se, receberá um longo aplauso e o que, ao contrário dos seus antecessores, passará mais tempo na sede da organização internacional.

Ontem, o seu discurso na "cimeira do clima" - reunião de 24 horas na sede da ONU - foi seguido com especial atenção. O mesmo irá acontecer quando, hoje, Barack Obama usar pela primeira vez a tribuna da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, para falar às centenas de líderes mundiais, ali presentes. E às dezenas de funcionários que ocorrerão às galerias. No dia seguinte, Obama voltará ao edifício das Nações Unidas para presidir a uma sessão extraordinária do Conselho de Segurança sobre a não proliferação e o desarmamento nucleares.

Este empenhamento de Obama na sua relação com as Nações Unidas, ao contrário do seu antecessor George W. Bush, é explicado pela própria secretária de Estado, Hillary Clinton. Em sua opinião, o Presidente acredita que a ONU é uma "instituição central e importante" que pode "congregar as nações para, juntas, solucionarem problemas globais."

Este empenhamento de Obama poderá, no entanto, fazer ricochete em termos internos, tendo em conta que os conservadores americanos não morrem de amores pelas Nações Unidas.

Barack Obama, a viver um défice de popularidade nacional, continua, porém, a congregar as atenções e os apoios da maior parte da comunidade internacional. Embora, como registava ontem a CNN, esta lhe esteja a dar pouco apoio em questões controversas, como o envio de mais tropas para lutar contra a Al-Qaeda e os talibãs no Afeganistão.

A apologia do multilateralismo será o tema do discurso de Obama, que deverá ainda sublinhar a sua determinação em dialogar com países hostis ou menos fáceis, como é o caso do Irão.

Mas, além dos discursos - e não menos significativos -, há ainda os encontros bilaterais que o Presidente americano irá manter à margem da Assembleia Geral. O Presidente chinês, Hu Jintao, o seu homólogo russo, Dmitri Medvedev, assim como o primeiro-ministro nipónico, Yukio Hatoyama, são nomes que constam da agenda de encontros de Obama.

Nicolas Sarkozy, que chegou segunda-feira à noite a Nova Iorque acompanhado da mulher, Carla Bruni-Sarkozy, é um dos dirigentes que deverão reunir-se com Obama, mas já não em Nova Iorque: será durante a cimeira do G20 em Pittsburgh (Pensilvânia). Carla Bruni, por seu turno, discursa hoje durante uma reunião do Fundo Mundial, Onusida e a UNICEF.

FONTE:

DN GLOBO

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1369511&seccao=EUA%20e%20Am%E9ricas

terça-feira, 22 de setembro de 2009

ENTREVISTA A JANA BURGERMAISTER - GRIPE A- VACINA MORTAL

1/6 Entrevista a Jane Burgermeister - Gripe A - Vacuna Mortal (sub) - Corregido

2/6 Entrevista a Jane Burgermeister - Gripe A - Vacuna Mortal (sub) - Corregido

3/6 Entrevista a Jane Burgermeister - Gripe A - Vacuna Mortal (sub) - Corregido

4/6 Entrevista a Jane Burgermeister - Gripe A - Vacuna Mortal (sub) - Corregido

5/6 Entrevista a Jane Burgermeister - Gripe A - Vacuna Mortal (sub) - Corregido

6/6 Entrevista a Jane Burgermeister - Gripe A - Vacuna Mortal (sub) - Corregido

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NEUROCIÊNCIA

Doentes vegetativos conseguem aprender

por BRUNO ABREU

Um grupo de investigadores do Reino Unido e Argentina descobriu que os pacientes em coma ou com o mínimo de consciência conseguem aprender e têm uma consciência parcial. Também conseguem formar memórias. O estudo, que se baseou na experiência de Pavlov, pode ser um passo para a melhor recuperação destes doentes

As pessoas em estado vegetativo conseguem fazer associações e formar memórias, apesar da falta de capacidade para se expressarem, demonstrando assim que têm uma consciência parcial. Um estudo ontem publicado pode ser o ponto de partida para que se compreendam melhor os estados de consciência destes doentes e também uma esperança para uma recuperação mais rápida.

O estudo - publicado na edição de ontem da revista Nature Neuroscience - resulta da colaboração entre um grupo de cientistas das universidades de Buenos Aires e do Instituto de Neurologia Cognitiva, na Argentina, e também da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Para chegarem a esta conclusão os cientistas aplicaram a 22 doentes um teste bastante simples, semelhante ao usando na célebre experiência do cão de Pavlov (ver caixa): tocaram uma nota musical enquanto sopravam para o olho do paciente.

O que os investigadores descobriram é que ao fim de algum tempo de treino, os doentes começaram a piscar o olho quando a mesma nota era tocada. Isto ainda antes de o ar ser soprado.

Para os investigadores, esta aprendizagem requer uma consciência da relação entre os estímulos - ou seja, que o doente percebe que a nota musical precede o sopro de ar para o olho. Um tipo de aprendizagem que nunca foi detectado nos sujeitos que faziam parte do grupo de controlo, composto por voluntários sob efeito de anestesia.

Os investigadores acreditam que o facto de os doentes testados conseguirem aprender estas associações demonstra que também conseguem formar memórias. Desta forma, dizem, podem beneficiar de reabilitação, mesmo sem saírem do estado vegetativo.

O principal autor do estudo, Tristan Bekinschtein, da Wolfson Brain Imaging Unit da Universidade de Cambridge, acredita que o teste pode ser um avanço para o estudo dos doentes em estado vegetativo ou com pouca consciência. "Este estudo vai, felizmente, tornar-se uma ferramenta útil e simples para testar estados de consciência sem ser necessário recorrer a imagens [do cérebro] ou a instruções. Além disso, esta investigação sugere que o paciente consegue aprender, o que significa que estão aptos para a recuperação até certo nível", explicou o especialista.

Em 2006, o Cambridge Impared Consciousness Group (Grupo de Consciência Danificada) da Wolfson Brain Imaging Unit mostrou, usando imagens funcionais, que os doentes em estados vegetativos, podiam de facto estar conscientes, isto apesar de serem incapazes de o demonstrar através de movimentos voluntários consistentes.

FONTE:

DN CIÊNCIA

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1368334&seccao=Sa%FAde

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ESTUDO

Câncer de mama é relacionado à falta de exercícios

Segundo a Fundação de Câncer de Mama de Hong Kong, as mulheres que nunca amamentaram também são mais suscetíveis à doença.

A fundação revelou que 74% das mulheres que desenvolveram câncer de mama praticam menos de três horas de atividades físicas por semana. Já a porcentagem das que sofrem da doença e não haviam amamentado antes é de 64%. O estudo foi baseado em 1.006 casos de pacientes locais.

Em Hong Kong, os casos de câncer de mama estão aumentando a uma taxa de 6,5% por ano. A cada dia há sete novos diagnósticos de mulheres com a doença. De acordo com a fundação, o principal responsável pelo câncer de mama é o estilo de vida. Por isso a recomendação da prática de exercícios cinco ou mais vezes por semana, alimentação balanceada e manter o peso saudável.

FONTE:

OPINIÃO E NOTÍCIA

http://opiniaoenoticia.com.br/vida/saude/cancer-de-mama-e-relacionado-a-falta-de-exercicios/